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Hello friends, today was an interesting day. A group of people were doing a survey in downtown Natal about prejudice, racial quotas, and issues related to public power. The interviewer gave me some chocolates for my excellent answer. He mentioned that in his entire career, was the only person who answered and managed to surprise him with the answer.
The questions in question: Who is to blame of prejudice? How does it arise? Do governments contribute to the system being stuck in a quota system? Are you in favor of quotas?
At first, I was surprised by the number of questions and the level of difficulty presented. However, I decided to join in the fun and started answering. Taking Brazil as an example, I mentioned that prejudice is something rooted in people's souls. No one teaches you to be prejudiced. You develop this ability over time. He asked, what do you mean? I mentioned that our parents teach us to respect others, when we start in the educational world, teachers, employees and people linked to the academic environment contribute to our social and professional development.
In short, the initial layers of society strengthen inclusion, but when they reach adolescence, young people start to live in groups, with people who have similar tastes and desires. It is at this point that involuntary prejudice begins, young people start to exclude and discriminate against people who are not part of their circle of friends. They do not do it out of malice, it is something involuntary, it happens without the perception of the moment describing a situation of exclusion, that is when the first signs of humanity begin to develop.
I know that there are serious and exaggerated cases, however, I will only mention how it begins, the worsening of this condition depends on the decisions, traumas and culture that each person develops.
I do not believe that governments want to maintain a quota system, they are extra expenses for the public coffers, money that could be used in projects or other activities. I am not innocent, I know that this could be an electoral gimmick, but it is no guarantee of a vote.
The last question was about quotas: to be quite honest, I have changed my mind over time, today I am in favor of quotas, there are categories of the population that are excluded and/or harmed by the lack of opportunities. About 5 years ago, I visited a factory, with an average of 200 employees, all white men. I understand that the owner has the right to hire whoever he wants, but this situation showed that the problem is real.
I'm not that innocent, I know the interviewee has already received better answers, but it's always nice to be praised, I took the opportunity to share it with you.
And you, what is your opinion on the topics mentioned?
All the content, pics and editions are of my authorship.
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Olá amigos, hoje foi um dia interessante. Um grupo de pessoas estava fazendo uma pesquisa no centro de Natal sobre preconceito, cotas raciais e questões relacionadas ao poder público. O entrevistador me deu alguns chocolates pela minha excelente resposta. Ele mencionou que em toda a sua carreira, foi a única pessoa que respondeu e conseguiu surpreendê-lo com a resposta.
As perguntas em questão: De quem é a culpa do preconceito? Como ele surge? Os governos contribuem para que o sistema fique preso em um sistema de cotas? Você é a favor das cotas?
A princípio, fiquei surpreso com a quantidade de perguntas e o nível de dificuldade apresentado. No entanto, decidi entrar na brincadeira e comecei a responder. Tomando o Brasil como exemplo, mencionei que o preconceito é algo enraizado na alma das pessoas. Ninguém te ensina a ter preconceito. Você desenvolve essa capacidade com o tempo. Ele perguntou, como assim? Mencionei que nossos pais nos ensinam a respeitar o próximo, quando iniciamos no mundo educacional, professores, funcionários e pessoas ligadas ao meio acadêmico contribuem para o nosso desenvolvimento social e profissional.
Em suma, as camadas iniciais da sociedade fortalecem a inclusão, mas quando chegam à adolescência, os jovens passam a conviver em grupos, com pessoas que têm gostos e desejos semelhantes. É nesse ponto que começa o preconceito involuntário, os jovens começam a excluir e discriminar pessoas que não fazem parte do seu círculo de amizades. Eles não fazem isso por maldade, é algo involuntário, acontece sem a percepção do momento descrevendo uma situação de exclusão, é quando os primeiros sinais de humanidade começam a se desenvolver.
Sei que há casos graves e exagerados, porém, vou citar apenas como começa, o agravamento dessa condição depende das decisões, traumas e cultura que cada pessoa desenvolve.
Não acredito que governos queiram manter um sistema de cotas, são gastos extras para os cofres públicos, dinheiro que poderia ser usado em projetos ou outras atividades. Não sou inocente, sei que isso pode ser um artifício eleitoral, mas não é garantia de voto.
A última pergunta foi sobre cotas: para ser bem sincero, mudei de ideia ao longo do tempo, hoje sou a favor das cotas, há categorias da população que são excluídas e/ou prejudicadas pela falta de oportunidades. Há uns 5 anos, visitei uma fábrica, com uma média de 200 funcionários, todos homens brancos. Entendo que o dono tem o direito de contratar quem quiser, mas essa situação mostrou que o problema é real.
Não sou tão inocente assim, sei que o entrevistado já recebeu respostas melhores, mas é sempre bom ser elogiado, aproveitei para compartilhar com vocês.
E você, qual sua opinião sobre os tópicos mencionados?
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O maior racismo hoje eh o racismo dos pretos contra os brancos
A famosa inversão de valores afeta até esse aspecto, tenso.
eu sou contra as cotas, a melhor pessoa deve ficar com o lugar, nao importa se eh branco, preto, amarelo, vermelho, cinzento. Cotas sao racistas
Eu era contra também, entendo seu pensamento, as cotas realmente enaltecem o racismo. Entretanto, mudei minha opinião quando escrevi um artigo sobre o assunto, há locais em que o racismo é descarado, são essas cotas que garantem ou minimizam o problema. Enfim, agradeço o comentário, é bom ter alguém para conversar sobre o assunto.