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People who drown sometimes die fighting with their rescuers...
I'd like to start today's reflection with this quote from Maria Popova's blog.
Without a shadow of a doubt, drowning must be one of the most extreme situations we can go through, and one of the most desperate.
Even for those who know how to swim, the sea can prove to be an insurmountable obstacle, and become an endless sea of fears that lead to our extinction.
In my opinion, what this can lead us to think is that, at certain times in our lives, when even if we know how to stay afloat, the waves of difficulties, and the depth of our fears, jeopardize our physical integrity and start on the biggest of our Achilles' heels, our fears.
The unknown has always led us to make immediate decisions, which we judge at that very second to be ideal for the situation.
This ability of ours, the famous “fight or flight” system, is in fact a marvel of nature that has enabled our species, and so many others, to escape unharmed or with minor damage from extreme survival situations.
Nowadays, with exceptions of course, most of us don't have exposure to such an extreme or even real level of danger.
(A small “aside”, even today, and less than 4000 km away, human beings have been fighting for their survival, and for the sovereignty and identity of their nation for more than 986 days...)
The least scrupulous political leaders take the reins of the fears and uncertainties, as well as the desires of the population. When a leader fails to direct and focus, and even motivate the nation he governs, he ends up letting these little shadows grow “in the corner of the room... and under the carpet”.
Since these fears are not perceived and therefore not rationalized, they become taboo subjects that, if not discussed, grow and multiply in our minds and limbic systems.
When a would-be leader unearths and exposes these same fears, it creates in those who see it the image of someone who is concerned about our survival and well-being, not guaranteeing that they can solve these same problems, but leaving a feeling of someone who is concerned about the problems.
Is this the reason for categorizing people as radical or foolish? Or are the foolish the ones who have done everything to focus on other issues, and who haven't illuminated the “corner of the room” with light, letting the darkness that has been growing dissipate?
In my opinion, we can't blame someone today for having opinions that are very different from ours, or a vision of the future of the nation that may be completely at odds with what we've seen in recent decades, but we should rather hold a society responsible that only discusses the fundamental and in-depth problems clearly when it finds itself on the verge of an electoral process.
Thank you for taking the time to read my post.
Cheers🍀
As pessoas que se afogam, por vezes, morrem a lutar com os seus socorristas...
É com esta frase que eu retirei do blog da Maria Popova, que eu quero iniciar a minha reflexão de hoje.
A situação de afogamento, sem sombra para dúvida, deve ser uma das situações limite por qual podemos passar, e da qual deverá ser uma das mais desesperantes.
Mesmo para quem sabe nadar, o mar poderá revelar-se um obstáculo intransponível, e converter-se num infindável mar de medos e receios que levam à nossa extinção.
Na minha opinião, o que isto nos pode levar a pensar é que, em certas alturas das nossas vidas, em que mesmo que saibamos estar à tona, as ondas das dificuldades, e a profundidade dos nossos medos põem em causa a nossa integridade física e começando no maior dos nossos calcanhar de Aquiles, os nossos medos.
Desde sempre que o desconhecido nos leva a tomar decisões imediatas, que ajuizamos nesse mesmo segundo, como as ideal para a situação.
Essa nossa capacidade, o famoso sistema de "luta ou fuga" é de facto uma maravilha da Natureza, que possibilitou à nossa espécie, e a tantas outras, poder escapar ilesos, ou com danos menores de situações de sobrevivência extremas.
Hoje em dia, salvo excepções, como é óbvio, a maior parte de nós não tem exposição a um nível de perigosidade tão extremo ou mesmo real.
(Um pequeno "à parte", ainda hoje, e a menos de 4000 km de distância, seres humanos estão a lutar pela sua sobrevivência, e pela soberania e identidade da sua nação há mais de 986 dias...)
Os líderes politicos menos escrupulosos, tomam as rédeas dos medos e incertezas, bem como dos anseios da população. Quando um líder não consegue direcionar e focar, e mesmo motivar a nação que governa, acaba por deixar essas pequenas sombras crescerem "ao canto da sala... e debaixo do tapete".
Esses medos como não são percepcionados, e logo não são racionalizados, tornam-se em assuntos tabu, que não sendo discutidos, vão aumentando e multiplicando nas nossas mentes, e nos nossos sistemas límbicos.
Quando um preponente a líder, desenterra e expõe esses mesmos medos, cria em que o vê, a imagem de alguém que se preocupa com a nossa sobrevivência e bem estar, não garantindo que consiga solucionar esses mesmos problemas, mas deixando uma sensação de alguém que está preocupado com os problemas.
Será isto a razão para categorizar as pessoas como radicais ou insensatas? Ou será que os insensatos são os que fizeram tudo para se centrar noutras questões, e que não iluminaram o "canto da sala" com luz, deixando que as trevas que foram crescendo se dissipassem?
Na minha opinião não podemos hoje culpar alguém por ter opiniões muito diferentes das nossas, ou uma visão de futuro da nação que poderá ser completamente discordante da que tenhamos visto nas ultimas décadas, mas devemos sim responsabilizar uma sociedade que apenas discute os problemas de fundo e a fundo com clareza quando s e vê à beira de um processo eleitoral.
Obrigado pelo tempo que dispensaram a ler esta minha publicação.
Bem Hajam🍀
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