Mariana Ferrer, varrida para baixo do tapete
Mariana estava de boa, trabalhando, aí foi pega de surpresa, dopada e estuprada. A polícia constata que o esperma é mesmo do empresário. Mas isso não é o suficiente para condenar o empresário, de acordo com o magistrado envolvido no tribunal. Muito estranho! Onde que ocorreu o problema? Por que o esperma do estuprador na calcinha dela não é o suficiente para incriminá-lo?
Para saber onde tudo desandou, fiz o que deveria ser óbvio a todos os interessados, mas que claramente ninguém fez: fui ao site jusbrasil.com.br onde podemos consultar todos os processos, correntes e terminados. Apesar de eu ter encontrado o processo que suspendeu a conta de Mariana Ferrer, para minha surpresa (ou não), NÃO HAVIA REGISTROS DO PROCESSO POR ESTUPRO.
Alguém poderia argumentar de que isso se deve a um suposto sigilo sobre o caso, mas ele automaticamente se torna público quando termina:
> Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
O caso já terminou, o acesso às informações não se tornou público. Está tudo escondido, mesmo que a lei declare que não deveria estar. Esta é a PROVA de que a lei não se aplica ao empresário paulistano André de Camargo Aranha. Logo, não seria maldade se alguém decidisse fazer justiça com as próprias mãos contra ele e o magistrado envolvido.
Quando o Estado não é neutro, quando a única prova que temos é a de corrupção, quando usam de medo e desinformação contra o povo, apenas CAUSANDO este mesmo MEDO que conseguiremos defender nossos direitos, nossa segurança e liberdade! Tudo aquilo que foi tomado de Mariana no dia em que foi estuprada. Caso contrário... Quem será a próxima?
Fora tudo isso, creio ainda que o nome do juiz responsável por tirar André da cadeia deveria vir a público. E foto, endereço. Cadê? Não tem como ninguém saber, porque o processo não é público. Mas se tivesse, queria ver ele ter coragem de cagar no pau de novo. #QueremosNomes
Leia o histórico do caso no site UFSC À ESQUERDA
Histórico do caso
O site UFSC À ESQUERDA está com conexão intermitente. Por sorte, baixei a página, então copio e colo o texto abaixo. Leia na íntegra: