Can we have the best and the worst (side by side) on the same trip?

in Reflections3 days ago (edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

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July 2022. After living for eight months in a city in the interior of Ireland to do my English exchange, I decided to travel for two months around Europe before returning to Brazil. This was my first backpacking trip and I had no idea what was in store for me. Naturally, I'm a very methodical and organized guy for everything I want to do, and this time was no different. Quite the contrary, I think that traveling for so many days in a row required me to commit even more to my personal characteristics, which involve methodism and organization.

Throughout this incredible and fun journey of self-discovery, I really can't think of each moment in different ways. Obviously, I keep memories categorized in my different mental boxes (and this is a stupidly incredible ability that every human being can do), but I can't disassociate an idea that may seem quite “weird”: during all this backpacking around the Europe, the good and bad times were walking “side by side”. I'll explain it better, and maybe this will also make sense to all of you.

There is no doubt that having the opportunity to travel around Europe for months and visiting 15 different countries was something memorable and will always be remembered by me as one of my greatest achievements. I am proud of this achievement that transcends any definition of happiness. All the moments I've experienced are translated into the most different types of cultures, landscapes, music, cuisine, drinks, customs, people and so many other aspects. All of this is part of the best side of the trip, but there is also the bad side that went in “parallel”.

Trying to explain it in a simple way (and that makes some sense to you), I did this entire backpacking trip alone, and being my first time visiting each of these countries, I felt quite vulnerable to any and all types of situations that could happen. with an inexperienced tourist. I thought of the most different types of scenarios, and this ranged from an episode where I could be robbed (cell phone, notebook, wallet with personal documents and my credit cards), or even have some type of food poisoning or some other type of most trivial accident.

Not to mention the possible logistical errors that could have ruined part of my trip (or even the entire trip). For example: missing a bus, train or flight schedule would be a real inconvenience (which could cost me extra money, in addition to directly affecting psychological aspects). Luckily none of that ended up happening, but I wanted to be prepared for any type of scenario. The best and worst of a trip will always be remembered by me on this backpacking trip, which brought me a duality of feelings.


¿Podemos tener lo mejor y lo peor (lado a lado) en un mismo viaje?

Julio 2022. Después de vivir ocho meses en una ciudad del interior de Irlanda para hacer mi intercambio de inglés, decidí viajar durante dos meses por Europa antes de regresar a Brasil. Este fue mi primer viaje de mochilero y no tenía idea de lo que me esperaba. Naturalmente soy un tipo muy metódico y organizado para todo lo que quiero hacer, y esta vez no fue diferente. Al contrario, creo que viajar durante tantos días seguidos me exigió comprometerme aún más con mis características personales, que implican metodismo y organización.

A lo largo de este increíble y divertido viaje de autodescubrimiento, realmente no puedo pensar en cada momento de diferentes maneras. Obviamente guardo recuerdos categorizados en mis diferentes cajas mentales (y esto es una habilidad estúpidamente increíble que todo ser humano puede hacer), pero no puedo disociar una idea que puede parecer bastante “rara”: durante todo este viaje de mochilero por Europa, los buenos y malos tiempos caminaban “uno al lado del otro”. Lo explicaré mejor y tal vez esto también tenga sentido para todos ustedes.

No hay duda de que tener la oportunidad de viajar por Europa durante meses y visitar 15 países diferentes fue algo memorable y siempre será recordado por mí como uno de mis mayores logros. Estoy orgulloso de este logro que trasciende cualquier definición de felicidad. Todos los momentos que he vivido se traducen en los más diferentes tipos de culturas, paisajes, música, gastronomía, bebidas, costumbres, gente y tantos aspectos más. Todo esto es parte del mejor lado del viaje, pero también está el lado malo que fue en “paralelo”.

Tratando de explicarlo de una manera sencilla (y eso tiene cierto sentido para ustedes), hice todo este viaje de mochilero solo y, al ser la primera vez que visitaba cada uno de estos países, me sentí bastante vulnerable a todo tipo de situaciones que pudieran suceder con un turista inexperto. Pensé en los más diferentes tipos de escenarios, y esto iba desde un episodio donde me podían robar (el celular, la libreta, la billetera con documentos personales y mis tarjetas de crédito), hasta tener algún tipo de intoxicación alimentaria o algún otro tipo de accidente más trivial.

Por no hablar de los posibles errores logísticos que podrían haber arruinado parte de mi viaje (o incluso el viaje completo). Por ejemplo: perder el horario de autobús, tren o vuelo sería un verdadero inconveniente (lo que podría costarme un dinero extra, además de afectar directamente a aspectos psicológicos). Por suerte nada de eso acabó pasando, pero quería estar preparado para cualquier tipo de escenario. Lo mejor y lo peor de un viaje siempre lo recordaré en este viaje de mochilero, que me trajo una dualidad de sentimientos.


Nós podemos ter o melhor e o pior (lado a lado) em uma mesma viagem?

Julho de 2022. Depois de viver por oito meses em uma cidade no interior da Irlanda para fazer o meu intercâmbio de Inglês, eu decidi viajar por dois meses pela Europa antes de voltar para o Brasil. Esse foi o meu primeiro mochilão e eu não fazia ideia do que estava me esperando. Naturalmente, eu sou um cara muito metódico e organizado para tudo o que eu quero fazer, e desta vez não foi diferente. Muito pelo contrário, eu acho que viajar por tantos dias seguidos me exigiu ainda mais comprometimento com as minhas características pessoais, que envolvem metodismo e organização.

Ao longo dessa incrível e divertida jornada de autoconhecimento, eu realmente não consigo pensar em cada momento de maneiras distinta. Obviamente que eu guardo as lembranças categorizadas nas minhas diferentes caixas mentais (e isso é uma habilidade estupidamente incrível que todo ser humano consegue fazer), mas não consigo desassociar uma ideia que pode parecer algo bastante “esquisito”: durante todo esse mochilão ao redor da Europa, os momentos bons e ruins estavam caminhando “lado a lado”. Eu vou explicar melhor, e talvez isso também faça sentido para todos vocês.

Não há dúvidas que ter tido a oportunidade de viajar por meses ao redor da Europa e ter conhecido 15 países diferentes foi algo memorável e sempre lembrado por mim como uma das minhas maiores conquistas. Eu tenho um orgulho com esse feito que transcende qualquer definição de felicidade. Todos os momentos que eu vivi são traduzidos nos mais diferentes tipos de culturas, de paisagens, de músicas, de culinárias, de bebidas, de costumes, de pessoas e de tantos outros aspectos. Tudo isso faz parte do melhor lado da viagem, mas há também o lado ruim que andava em “paralelo”.

Tentando explicar de uma maneira simples (e que faça algum sentido para vocês), eu fiz esse mochilão inteiro sozinho, e sendo a minha primeira vez conhecendo cada um desses países, eu me senti bastante vulnerável a todos e quaisquer tipos de situação que pode acontecer com um turista inexperiente. Eu pensei nos mais diferentes tipos de cenários, e isso foi desde um episódio onde eu pudesse ser roubado (celular, notebook, carteira com documentos pessoais e meus cartões de crédito), ou até mesmo ter algum tipo de intoxicação alimentar ou algum outro tipo de acidente mais trivial.

Sem mencionar os possíveis erros de logísticas que poderiam ter estragado uma parte da minha viagem (ou até mesmo a viagem por completo). Por exemplo: perder o horário de um ônibus, de um trem ou de um voo seria um verdadeiro transtorno (que poderia me custar um gasto de dinheiro extra, além de mexer diretamente com aspectos psicológicos). Felizmente nada disso acabou acontecendo, mas eu queria estar preparado para qualquer tipo de cenário. O melhor e o pior de uma viagem sempre serão lembrados por mim neste mochilão, que me trouxe uma dualidade de sentimentos.

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