An intermediated society / Uma sociedade intermediada [Eng-Pt]

in Reflections4 days ago

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In a society that is increasingly characterised by algorithms and automated regulation systems, we have to ask ourselves whether we really want to go that last mile in a more conscious and interventionist way.

The world, and interpersonal interaction, mediated by computer systems, as we have known it until now, will be substantially different. We won't be using platforms in the way we have been using them to date. We will become just another data entry point. We'll be another point for collecting information.

In an information system where much will depend on what we can determine to be true.

Lately we've been hearing about electoral campaigns or even political parties that have somewhat obscure agendas. With unclear programmes and objectives that may be based many thousands of kilometres away.

So how should we prepare? Is there really any way to be prepared for the technological shock that is getting closer every day? Will there be a way for us to interact with our surroundings safely and in such a way that we are not actually being manipulated into perceiving things as they really are?

I confess that the whole evolution of the way things are today makes me a little uncomfortable.

Realise that in trying to find a starting point that is true, you are not taking for granted a certain piece of information that has been created and that doesn't correspond to the truth....

We've already seen over the last decade how a simple social network can influence a certain group's way of thinking. News is amplified, or others deleted from our wall....

Are we willing to surrender that possibility? And what rule makes it ‘legal’ to present certain algorithmic results? How prepared is our society to be able to choose a path that may not actually be freely available to everyone?

How are Large Language Models (LMM) really serving us, or are they just being used so that large companies have and continue to have great influence and huge consequential gains?

These are all valid questions. But do we really want to have any impact on what the future might look like in a few months' time?

How will we look at content that is generated by artificial intelligence, and how will we value content that has been generated in the traditional way?

I think AI could help a lot in the search for a solution to global warming, which we haven't been able to achieve so far... And all this I'm writing here at the end of 2024...
I was still 14 years old, and in order to do my work for school, I had to take the train so that I could go to the Municipal Library, where I would borrow the book that was on a shelf, so that I could photocopy it, and then use those same copies to write and produce the work. A little over 30 years on, all that is just a search away on a search engine, which not only gives you the results, but is also capable of producing a piece of work based on the key ideas you provide. Are we really preparing our children for a completely different generation?

This is one of the concerns I have... I hope that wasn't too boring. I hope to see you here tomorrow for another TTT!

Cheers🍀

Numa sociedade cada vez mais marcada por algoritmos, e por sistemas de regulação automatizados, temos que nos questionar se de facto queremos percorrer essa ultima milha de uma forma mais consciente e mais interventiva.

O mundo, e a interacção interpessoal, mediada por sistemas informáticos, tal como o conhecemos até agora, irá ser substancialmente diferente. Não vamos utilizar as plataformas na forma que até hoje as usamos. Passaremos a ser mais um dos pontos de introdução de dados. Seremos mais um ponto de recolha de informações.

Num sistema de informação em que muito dependerá do que consigamos determinar como verídico.

Nos últimos tempos temos tido notícias de campanhas eleitorais, ou mesmo partidos políticos que têm agendas algo obscuras. Com programas não claros, e com objectivos que podem estar sediados a muitos milhares de quilómetros de distância.

Como então deveremos nos preparar? Será que há maneira de estarmos de facto preparados para o choque tecnológico que de dia para dia está cada vez mais próximo? Será que existirá um modo de interagirmos com o que nos rodeia, de forma segura, e de modo a que não estejamos a ser de facto manipulados para percepcionar as coisas como de facto elas o são?

Confesso que toda a evolução do modo como as coisas hoje são, me deixa um pouco desconfortável.

Ter a noção que ao tentar procurar um ponto de partida que seja verdadeiro, não esteja a tomar como certa uma determinada informação que foi criada e que não corresponde à verdade....

Já vimos ao longo desta última década o modo como uma simples rede social pode influenciar o modo de pensar de um determinado grupo. As notícias são ampliadas, ou outras eliminadas do nosso mural....

Estaremos dispostos a entregar essa possibilidade? E qual a regra que faz com que se torne "legal" apresentar determinados resultados algorítmicos. Como está a nossa sociedade preparada para conseguir escolher um caminho, que a partida pode não estar de facto ao alcance e de forma livre para todos?

Como estarão os Grandes Modelos Linguísticos (LMM) ao nosso verdadeiro serviço, ou estarão a ser apenas usados para que as grandes companhias tenham e continuem a ter uma grande influência e ganhos enormes consequentes?

Todas estas questões são válidas. Mas queremos de facto ter algum impacto no que poderá ser o futuro dentro de poucos meses?

Como passaremos a olhar para os conteúdos que são gerados por inteligência artificial, e de que forma valorizaremos os que foram gerados de forma tradicional?

Penso que a IA poderá vir ajudar muito na procura de um solução para o aquecimento global, que ainda não nos foi possível alcançar até agora... E tudo isto, estou aqui a escrever, no fim do ano de 2024...
Tinha eu ainda 14 anos, e para realizar os trabalhos para a escola, tinha que apanhar o comboio, para poder ir à Biblioteca Municipal, onde requisitava o livro que estava numa estante, para o poder fotocopiar, para depois usar essas mesmas cópias para escrever e produzir o trabalho. Passados pouco mais de 30 anos, tudo isso está à distância de uma pesquisa num motor de busca, que para além de dar os resultados, é igualmente capaz de produzir um trabalho, baseado nas ideias chave que damos. Estaremos de facto a preparar os nossos filhos para uma geração completamente diferente?

Esta é uma das preocupações que eu tenho... Espero que não tenha sido muito maçador. Espero encontrar-vos por aqui amanhã, para mais um TTT!

Bem Hajam🍀

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