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‘Be silent, or let your words be worth more than silence.’ -Pythagoras
Good morning, everyone. Today I want to start my daily reflection with this fantastic quote from the Greek philosopher and mathematician.
How often do we find ourselves trying to complete moments of silence? In a society where doing ‘nothing’ or simply being quiet is almost synonymous with being inactive, uninterested, inert or even ignorant?
Well, I think it's exactly the other way round, and Pythagoras' phrase led me to this conclusion, which I already had in me, but hadn't yet put into written form.
When we're at home and have nothing planned to do, what's one of the first reflexes we have? That's right! Switching on the computer, the television or even the stereo. We always try to fill the moments when we think we're not doing anything... even before we give ourselves the chance to start doing something!!!!!
Have you seen that in the moments when we're not working or doing anything, and when we have silence around us, we can simply let our minds look inwards? It's certainly an excellent opportunity to do this exercise, which gives us a lot in terms of self-knowledge, as well as knowing others.
Knowing how to look at these moments, seeing the true beauty and richness in them, ends up making the most of them, and not wasting them foolishly doing something reflexive and with little cerebral or intellectual activity involved.
Not that it isn't possible to think and observe ourselves at times when we're doing something, or when the silence isn't as perfect as we might think.
I remember one of the experiences I had that was quite mystical. I was in the south-east of France, in a place called Taizé - some of you have heard me talk about this place and the community that exists there - I went into a chapel called the ‘Chapel of Silence’, and it was after 7pm... Little by little, the natural light coming through the stained glass windows diminished, giving way to the beauty of the dance of the elegant flames of the candles on the altar. Little by little, the other four people inside the small chapel left. All the while observing the silence of the place.
On this night, as on so many others, there are no singers, musicians or even readers... the only symphony is the reduced volume of the sounds... The only conductor is the rhythmic beat of our hearts. With my eyes closed or my gaze lowered, I notice the walls next to my ears... these walls end up creating a phenomenon where it seems as if we're in another place... the silence is so great that when we don't hear anything, our brain needs to fill this absence with a sensation of slight pressure on our tympanic membranes. It was something I'd never felt before. I've been in silence before, in nature, or even in a room, but there's always some sound... something that comes in, that breaks with perfection... and here, in this simple place, I felt closer to such a unique perfection.
Have you ever felt impelled to seek silence within yourself? Or is it too difficult and you try to ‘fill it’ by creating a real void of your own ideas, filling it with images, sounds or other stimuli that comfort you in the pain of not knowing what to do or think?
I hope you enjoyed my reflection today. I hope to meet you here tomorrow for another sharing.
Cheers🍀
"Seja silencioso, ou que suas palavras valham mais do que o silêncio" -Pitágoras
Bom dia a todos. Hoje quero começar a minha reflexão diária com esta frase fantástica do filósofo e matemático grego.
Quantas vezes damos por nós, a tentar completar os momentos de silêncio? Numa sociedade em que o não estar a fazer "nada" ou simplesmente estar calmo é quase sinónimo de sermos inactivos, desinteressados, inertes ou mesmo ignorantes...
Pois bem, eu acho que é exactamente ao contrário, e a frase do Pitágoras levou-me a essa conclusão, que eu já a tinha em mim, mas que ainda não a tinha colocado em pensamento escrito.
Quando nos encontramos em casa, e não temos nada para fazer planeado, qual é um dos primeiros reflexos que temos? Exactamente! Ligar o computador, a televisão, ou mesmo a aparelhagem de som. Tentamos sempre preencher os momentos, em que achamos que não estamos a fazer nada... mesmo antes de darmos a oportunidade de começar a fazer algo!!!!!
Já viram que nos momentos em que não estamos a trabalhar ou a fazer qualquer actividade, e quando temos silêncio em nosso redor, podemos simplesmente deixar a nossa mente olhar para dentro de nós mesmos? É certamente uma excelente oportunidade para fazermos esse exercício que muito nos devolve em autoconhecimento, bem como o conhecer dos outros.
Saber olhar para esses momentos, ver neles a verdadeira beleza e a riqueza, acaba por os valorizar, e não os desperdiçar de forma insensata a fazer algo reflexivo e com pouca actividade cerebral ou intelectual envolvida.
Não que não seja possível pensarmos e observarmo-nos nos momentos em que estejamos a fazer alguma coisa, ou em que o silêncio não é tão perfeito como o pensaríamos.
Recordo de uma das experiência que eu tive que foi bastante mística. Estava no Sudeste de França, numa terra chamada de Taizé - alguns de vocês já me ouviram falar desta localidade e da comunidade que lá existe - entrei numa capela chamada da "Capela do Silêncio", já passava das 19h... A pouco e pouco as luz natural que entrava pelos vitrais das janelas foi diminuindo, dando lugar à beleza da dança das chamas elegantes das velas que estavam no altar. A pouco e pouco, as outras quatro pessoas que estavam no interior desta pequena capela, foram saindo. Sempre observando o silêncio do local.
Nesta noite, como em tantas outras, não há cantores, músicos ou mesmo leitores... a única sinfonia é o reduzido volume dos sons... O maestro é somente a batida ritmada do nosso coração. De olhos, fechados, ou de olhar baixo, reparo nas paredes, próximas dos meus ouvidos... estas paredes acabam por criar um fenómeno de parecer que estamos noutro local... o silêncio é tão grande, que ao não ouvirmos nada, o nosso cérebro necessita de preencher essa ausência com uma sensação de ligeira pressão nas nossas membranas timpânicas. Foi algo que eu nunca tinha sentido. Já tinha estado em silêncio, na natureza, ou mesmo numa sala, mas existe sempre algum som.. algo que entra, que rompe com a perfeição... e aqui, aqui neste local singelo, senti-me mais próximo de uma perfeição tão única.
Vocês já se sentiram impulsionados a procurar o silêncio dentro de vocês mesmos? Ou é demasiado difícil, e tentar "preencher" criando um verdadeiro vazio de ideias próprias, enchendo com imagens, sons, ou outros estímulos que nos confortam na dor de não saber o que fazer ou pensar?
Espero que tenham gostado desta minha reflexão de hoje. Espero encontrar-vos por aqui amanhã para mais uma partilha.
Bem Hajam🍀
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