Emotional triggers / Gatilhos emocionais [Eng-Pt]

in Reflections5 days ago

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We know that there are a myriad of external actions that can condition us. We can't avoid them completely... But are we really that vulnerable to these external events?

We have a say. We're not just victims of these external actions. If we think of examples, we can easily find several. I'll start with a simple one that's easy for everyone to understand. Imagine you leave home and drive to work. Today, you let yourself go to sleep, and you've already woken up 10 minutes later than normal. Even with this little setback, there are obviously several ways to react to it. Getting upset and starting to rant aggressively will do nothing to change what has already happened... We'll only maximise our emotions and turn them into action. That action will certainly have an effect on our thinking and the way we approach the rest of the day. We think we've been cursed, and it's downhill from there. If we then have the misfortune to have a minor accident on the way to work, our emotions, which still linger in our minds, will certainly be heightened.

Escalating our emotions will only affect us. The people who had the accident won't feel guilty, even though we curse them for the extra journey time...

Only our bad mood will go with us to work. When we get to work, if we don't take care to ‘clear’ our minds, what will inevitably happen is that we'll respond more harshly to a colleague, or even to our manager.

Look how a small, insignificant event ended up spoiling our day, and if you look at it another way, if we didn't take that same event so personally, we'd be at work at the same time, only in a much healthier mood.

These trigger points in our emotions end up being what greatly conditions our actions. If you had the opportunity to change something in your morning, other than setting a second alarm on your alarm clock, it could be the way you react emotionally to the setback. It would change your day completely. You wouldn't carry your bad mood everywhere, and you wouldn't spread your frustration, which will get you nowhere.

A second example I can give is another curmudgeonly situation. You're picking up your children from school when you realise you don't have everything you need for dinner. On your way home, you decide to stop by the supermarket, and in the queue for the checkout, an old lady decides to make further conversation with the cashier... Now, how are you going to react internally? Will you think you've been unlucky? Or on the other hand, are you going to think that this time there's nothing you can do, but that you can just plan your meals further in advance to avoid going to the supermarket at the busiest time?

That's all that depends on us. And that's no small matter. The way we allow ourselves to be influenced by the emotions that external actions affect us is a determining factor in our mental state and our mood.

Trying to think about why you're feeling such a strong emotion, what triggered that emotion in you, why you can't let your thoughts flow, and why you channel your energy into something that isn't good for you, is one of the exercises you can always do.

This reflection came about as a result of a situation I experienced at work yesterday. A colleague felt that she was being ignored in her advice, because I had taken an exam without having had an invoice associated with it, which is somehow incorrect for the company. Now, I only did what I thought was in the best interests of the client, and of the colleague who asked for the pro-bono exam... I could have reacted to my colleague's less-than-positive reaction, but I didn't in the end. The deed was already done, and anything I might have said wouldn't have changed her attitude, let alone her bad mood.

Let's try to react in a way that makes things around us more pleasant. Both for ourselves and for those who have nothing to do with the situation that caused the less positive emotion.

I hope you enjoyed today's reflection.

Cheers🍀

Sabemos que há uma miríade de acções externas que nos podem condicionar. Não as podemos evitar totalmente... Mas será que somos assim tão vulneráveis a esses eventos externos?

Temos uma palavra a dizer. Não somos apenas vitimas de essas acções externas. Se pensarmos em exemplos, encontramos facilmente vários. Vou começar com um simples, e fácil de entender por todos. Imaginem que saem de casa, e se deslocam de carro para o trabalho. Hoje, deixaram-se dormir, e já acordaram 10 minutos para além da hora normal. Já neste pequeno contratempo, existem obviamente várias maneiras de reagir a isto. Ficarmos aborrecidos, e começarmos a vociferar, agressivamente, em nada irá alterar o que já aconteceu... Só iremos potenciar, e tornar as nossas emoções em algo que se converterá em acção. Essa acção terá seguramente um efeito sobre o nosso pensamento, e sobre a nossa maneira de encarar o resto do dia. Pensamos que fomos amaldiçoados, e a partir de aí é sempre "a descer". Se a seguir tivermos o azar de apanhar um pequeno acidente, no caminho para o trabalho, as nossas emoções que ainda perduram no nosso espírito, irão ficar seguramente potenciadas.

O escalar das nossas emoções só nos irá afectar a nós. As pessoas que tiveram o acidente não vão ficar com um sentimento de culpa, apesar de nós as amaldiçoarmos pelo acréscimo no tempo de viagem...

Só o nosso mau humor irá connosco para o trabalho. Ao chegar ao trabalho, se não tivermos o cuidado de "limpar" a nossa mente, o que vai acontecer inevitavelmente é respondermos de forma mais ríspida a um colega nosso, ou mesmo ao nosso director.

Vejam como um pequeno e insignificante acontecimento acabou por nos estragar o dia, e se formos a ver, se não levássemos esse mesmo acontecimento tanto a peito, estaríamos no trabalho à mesma hora, mas apenas com um humor muito mais saudável.

Esses pontos de gatilho das nossas emoções acabam por ser o que condiciona muito as nossas acções. Se tivessem oportunidade de mudar algo na vossa manhã, que não fosse colocar um segundo alarme no vosso despertador, poderia ser a maneira como reagiriam emocionalmente ao contratempo. Mudaria o vosso dia por completo. Não transportariam o mau humor para todo o lado, e não espalhavam a vossa frustração que a nenhum lado vos irá levar.

Um segundo exemplo que posso dar é uma outra situação curriqueira. Vão buscar os vossos filhos à escola, quando se apercebem que não têm tudo o que precisam para o vosso jantar. Decidem a caminho de casa, passar no supermercado, e na fila para a caixa de pagamento, uma senhora de idade decide fazer mais conversa com a empregada da caixa... Ora, vocês vão reagir internamente de que forma? Vão pensar que tiveram azar? Ou por outro lado, vão pensar que desta vez não podem fazer nada, mas que podem apenas programar as vossas refeições com maior antecedência, para evitarem ir ao super mercado na hora de maior afluência?

Tudo o que depende de nós, é isso. E já não é pouco. A maneira como nos deixamos influenciar pelas emoções que as acções externas nos afectam é determinante no nosso estado mental, e na nossa disposição.

Tentar pensar a razão para que estão a sentir essa emoção tão forte, o que é que espoletou essa emoção em nós, a razão porque é que não conseguimos deixar os pensamentos fluírem, e porque é que canalizamos a nossa energia para algo que não é proveitoso para nós, é um dos exercícios que podemos sempre fazer.

Esta minha reflexão veio em consequência de uma situação que eu ontem vivenciei no trabalho. Uma colega, ao sentir que estava a ser ignorada nos seus conselhos, isto porque eu realizei um exame sem ter tido uma facturação associada, é de certa forma incorrecto para a empresa. Ora, eu apenas fiz o que achei que era o melhor interesse do cliente, e do colega que pediu o exame pro-bono... Poderia eu ter reagido à reacção menos positiva da minha colega, mas acabei por não o fazer. A acção já está feita, e tudo o que eu fosse dizer em nada iria mudar a postura dela, e muito menos a sua má disposição.

Tentemos reagir de forma a tornas as coisas em nosso redor mais agradáveis. Quer para nós mesmos, quer para quem não tem nada a ver com a situação que causou a emoção menos positiva.

Espero que tenham gostado desta reflexão de hoje.

Bem Hajam🍀

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