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Today I found myself thinking about my childhood, and the period of my youth before I went to university.
I can say that there were some moments in my childhood that greatly influenced some of the most important decisions I made, and still do today.
There was a cartoon series that aired at weekends that premiered in 1987 (I found this information on wikipedia, as I wasn't sure of the year, but I knew it was certainly before 1990).
In the French series, which was initially broadcast with Portuguese subtitles and original sound in French, I remember being glued to the television for the entire episode. What I had already read in the books my mum had at home (she was a nurse) became even more interesting when the cells came to life, and even took on a personality...
The correspondences were super intuitive. Viruses and bacteria were represented by delinquents and outlaws or criminals, who damaged the body's cells. The red blood cells had a small prominence on their backs, which allowed them to carry molecules of oxygen or carbon dioxide. The leucocytes, or white blood cells, were policemen, assisted by the various police forces (from the lymphocytes that carried the antibodies they released into the bloodstream, to the monocytes that were rubbish lorries that swallowed up the remains of bacteria, and the leucocytes themselves killed in battle).
It was certainly one of the series that most marked me. A few years later, it also delighted my brother. The series was really fantastic and very exciting.
I ended up choosing to go into the field of natural science, which I felt really good about! I've always loved everything to do with nature, science, chemistry and physics. Maths was my Achilles heel, which I came to realise a few years later and overcame.
My choice of secondary school grouping invariably led to choosing a course related to health.
This conversation about those cartoons takes me back to the starting point of any life. That almost magical moment when, in the case of vertebrates, it begins after the fusion through fertilisation of one and only one cell from each parent. Is there anything more magical than this moment? If you think about it, just two cells containing half the genetic information will give rise to a complete, complex organism that can continue in isolation from those that gave rise to it.
Have you ever thought that this moment marks our lives forever? If it hadn't been for that cell, or if fertilisation had some process that prevented it, or even some defect that led to its termination...
I know it's a rather silly idea, but what would become of each of us if we didn't have the same set of two cells to generate us?
It's a true wonder of nature that we can generate life!
I hope today's reflection hasn't been too esoteric for you... Here's a link to the opening theme of the series in its original French version.
See you tomorrow for another reflection!
Cheers🍀
Hoje dei por mim a pensar na minha infância, e no período da juventude antes de ter entrado para a faculdade.
Posso dizer que houve alguns momentos da minha infância que influenciaram e muito algumas das decisões mais importantes que eu tomei, e que ainda hoje o são.
Existia uma série de desenhos animados que passava aos fins-de-semana que estreou em 1987 (vi esta informação na wikipedia, pois não tinha a certeza do ano, mas sabia que tinha sido seguramente antes de 1990).
Na série francesa, que inicialmente foi transmitida com legendagem em português e com som original na língua francesa, lembro-me de ficar todo o episódio colado à televisão. O que eu já tinha lido nos livros que a minha mãe tinha em casa (ela foi enfermeira), tornavam-se ainda mais interessantes, quando as células tomavam vida, e ganhavam até uma personalidade...
As correspondências eram super intuitivas. Os vírus e bactérias eram representadas por delinquentes e marginais ou criminosos, que lesavam as células do corpo. As hemácias tinham uma pequena proeminência nas suas costas, que lhes permitia levar as moléculas de oxigénio ou de dióxido de carbono. Os leucócitos, ou glóbulos brancos eram policias, que adjuvados pelas diferentes forças policiais (desde os linfócitos que transportavam os anti-corpos que lançavam na corrente sanguínea, passando pelos monócitos que eram camiões do lixo que engolfavam os restos das bactérias, e os próprios leucócitos mortos na batalha).
Foi certamente uma das séries que mais me marcou. Alguns anos depois, fez igualmente as delicias do meu irmão. A série era de facto fantástica e muito entusiasmante.
Acabei por escolher ir para a área do científico natural, n a qual me sentia muito bem! Sempre adorei tudo o que estava relacionado com a natureza, ciência, química e física. A matemática era o meu calcanhar de Aquiles, que alguns anos depois acabei por compreender, e ultrapassar esse drama.
Essa minha escolha do agrupamento do secundário, levou invariavelmente à escolha de um curso relacionado com a área da saúde.
Esta conversa acerca desses desenhos animados, leva-me até ao ponto inicial de qualquer vida. Esse momento, quase mágico, em que no caso dos vertebrados é iniciada depois da fusão por meio da fecundação de uma, e apenas uma célula de cada progenitor. Haverá algo mais mágico que este momento? Se pensarmos bem, de apenas duas células que contêm metade da informação genética, irá dar origem a um organismo completo, complexo e que pode continuar isoladamente dos que lhe deram origem.
Já pensaram que esse momento, marca para sempre a nossa vida? Se não tivesse sido aquela célula, ou se a fecundação tivesse algum processo que a impedisse, ou mesmo algum defeito que levasse ao seu término...
Eu sei que é uma ideia um pouco estapafúrdia, mas o que seria de cada um de nós, caso não tivéssemos o mesmo conjunto de duas células a gerar-nos?
Um verdadeiro prodígio da natureza, conseguirmos gerar vida!
Espero que esta reflexão de hoje não tenha sido demasiado esotérica para vocês... Deixo-vos aqui um link para o tema de abertura da série na sua versão original, em francês.
Vemo-nos amanhã para mais uma reflexão!
Bem Hajam🍀
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Recordé la serie jajaja me gustó mucho tu post, gracias