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Yesterday I went to the funeral of a work colleague's father. There are few things that make us retreat into our ‘inner selves’ and search for a few gaps like the death of a friend, family member or loved one.
Although its inevitability cannot be denied, it ends up being a taboo subject in society. Four or five generations ago, it would have been almost impossible for someone to die of ‘old age’ outside our home. They would have been taken care of by their children or nephews, and it was they who, with or without outside help, provided all the care they could. Nowadays, fortunately, there is a lot of support from geriatric professionals, as well as dedicated nurses and doctors.
If you think about it, death is part of life. Our ‘passage’ through this reality, the only one or the intermediate one (according to each person's beliefs, obviously) always comes to an end, regardless of the choices we make, the mistakes we make or the good we do.
We can look at the moment of departure of our body and our being as a generosity. Our last moment in which the organic material that makes us up will be deconstructed, segmented, made into shorter chains and then integrated back into something. This is a certainty that we have, that what is physical in us will at some point become part of another structure, regardless of whether it is organised or not...
Have you ever thought that our passage, or the passage of our body, is only ephemeral, and that nothing we do here or possess is passed on to wherever we go or stay.
By looking at our existence in this way, we end up feeling more interconnected with living beings and everything around us. What is not ‘our own’ today, millions of years ago could have been part of an organism or a group of micro-organisms...
What makes the difference in our brief passage are the points of contact we establish with others, with our surroundings. Connections, relationships and our actions are unique. Every little moment we have here is a unique opportunity to take action.
The best way we can honour those who have gone before us, and those who have died and can't do anything on the physical plane, is to continue our lives, doing things that they can no longer do. No matter how simple or ridiculous the idea may seem, that's not the truth. Every day we have the opportunity to change something. Every single day. Let's not just let our lives be lived by chance, like a hamster on a wheel... running around but not enjoying the views...
I hope you enjoyed my reflection today. I hope to see you here tomorrow.
Cheers🍀
Ontem fui ao funeral do pai de um colega de trabalho. Poucas coisas existem que nos fazem recolher ao nosso "interior" e procurar algumas lacunas como a morte de um amigo, familiar ou ente querido.
Não sendo possível negar a sua inevitabilidade, acaba por ser um assunto tabu nas sociedades. Há 4 ou 5 gerações atrás, seria quase impossível alguém falecer de "velhice" fora da nossa casa. Estaria ao cuidado dos seus filhos, ou sobrinhos, e eram eles que providenciavam, com ou sem ajuda externa, todos os cuidados que pudessem existir. Hoje em dia, felizmente já há um grande apoio por parte dos profissionais de geriatria, bem como dos enfermeiros e médicos dedicados.
Se pensarmos bem, a morte faz parte da vida. A nossa "passagem" por esta realidade, a única ou a intermédia (de acordo com a crença de cada um, obviamente) tem sempre um término, independentemente das escolhas que façamos, dos erros que tomemos, ou do bem que façamos.
Podemos olhar para o momento da partida do nosso corpo e do nosso ser, como uma generosidade. O nosso último momento em que o material orgânico que nos compõem irá ser desconstruído, segmentado, tornado em cadeias mais curtas para depois ser de novo integrado em algo. Essa é uma certeza que temos, que o que de físico existe em nós, irá em algum ponto fazer parte de outra estrutura, independentemente de ser organizada ou não...
Já pensaram que a nossa passagem, ou a passagem do nosso corpo, é apenas efémera, e que nada do que aqui façamos ou possuímos, seja transmitido para onde quer que nós iremos ou fiquemos.
Ao olharmos para a nossa existência de esta forma, acabamos por nos sentir mais interligados com os seres vivos e com tudo o que nos rodeia. O que hoje não é "próprio, à milhões de anos poderia ser parte de um organismo ou de um conjunto de micro-organismos...
O que faz a diferença da nossa breve passagem, são os pontos de contacto que estabelecemos com os outros, com o meio que nos rodeia. As ligações, as relações e as nossas acções são únicas. Todos os pequenos momentos que temos aqui, são oportunidades únicas para tomarmos uma acção.
A melhor maneira que temos de honrar quem nos antecedeu, e quem já morreu e não pode fazer nada no plano físico, é a de continuarmos a nossa vida, fazendo coisas que eles não as podem mais fazer. Nem por muito simples, ou ridícula a ideia que possa parecer, é essa a verdade. Temos todos os dias a oportunidade de mudarmos algo. Todos os dias. Não deixemos apenas que a nossa vida seja vivida ao sabor do acaso, como um hamster numa roda... correndo, mas não apreciando as vistas...
Espero que tenham gostado desta minha reflexão de hoje. Espero encontrar-vos por aqui amanhã.
Bem Hajam🍀
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