The question is very simple, unlike the answer. We're bombarded with dozens, if not hundreds of images and sounds that push us to feel a real need to have or acquire something every day. Often we didn't even think we needed that object or service... But that's the real ‘magic’ of advertising: to create in us a feeling that our lives will be easier, that we will have more attention or esteem from those who look at us, or that the feeling of emptiness we sometimes feel will be filled.
But if we think about it, and if we do a little memory exercise, we'll see a very interesting fact. Initially, after seeing an advertisement, or even a colleague at work with their new watch, mobile phone or even jacket, we think that this object that the other person has would bring us greater joy and satisfaction. This idea enters our mind, even if it's not conscious. The moment we have to stop in front of a shop window where that object or service appears, a strong, internal urge arises and pushes us to buy it as soon as we can. Even if we have to pay for it with a credit card.
When we finish buying in the shop or on the online platform, the very moment we make the payment or authorise the purchase, we feel enormous satisfaction at having bought something we were sure we needed. The very day we use or set up our new mobile phone, the feeling of satisfaction is enormous! And what happens in the following weeks? And the following month?
If you think about it, the release we thought we'd get doesn't come... And it's normal that it doesn't, because life isn't just made up of solutions that are bought. And surely something new will come along that will make us feel that we need that new object or service.
How can we then feel freer when we choose to buy something, but then not feel ‘imprisoned’ because we have something we don't really need, and we've given part of our money in payment for the object? A simple way is to ask the question, even before you buy, if you really want to use the item in a month or half a year's time? Impulse purchases are triggered by various emotions. One of them is power. ‘I want to buy. I can buy it. I'm going to buy!’... But doesn't real power lie in the exact opposite force? ‘I want to buy. I know I don't need it. I'm not going to distort myself for something I don't need, and lose my true will and freedom!’.
The objects we buy throughout our lives end up finding a place... many of them in the back of a drawer. And they never see the light of day again. How many t-shirts do we buy because we think they're cute, but only wear once? The ease of buying them shouldn't determine or condition our intelligence or choice. Let's let our freedom drive our actions and determine what we really want to bring into our lives, and not what companies manage to sell compulsively, attracted by a last-minute promotion, a possible stock-out, or a fad that turns out to be a fad.
How do you manage your impulse purchases? Do you use any strategies? Thank you for taking the time to read my daily reflections.
Cheers🍀
A pergunta é muito simples, ao contrário da resposta. Somos bombardeados com dezenas, senão centenas de imagens, sons, que nos impelem a sentir uma verdadeira necessidade de ter ou adquirir algo todos os dias. Muitas vezes nem sequer pensávamos que tínhamos a necessidade de ter aquele objecto, ou serviço... Mas essa é a verdadeira "magia" da publicidade: Criar em nós uma sensação que a nossa vida fica mais facilitada, que teremos mais atenção ou estima por quem nos olha, ou que a sensação de vazio que por vezes sentida, seja preenchida.
Mas, se pensamos bem, e se fizermos um pequeno exercício de memória, iremos ver um facto muito interessante. Numa primeira fase, após termos visto um anuncio, ou mesmo um colega de trabalho com o seu novo relógio, telemóvel ou mesmo casaco, pensamos que esse objecto que o outro tem, que nos iria trazer uma maior alegria e satisfação. Essa ideia entra na nossa mente, mesmo que não seja consciente. No momento em que tenhamos de parar, em frente a uma montra onde esse objecto ou serviço apareça, uma urgência forte e interna surge e impele-nos para a adquirir assim que nos seja possível. Nem que para isso tenhamos que a pagar com o cartão de crédito.
Quando acabamos de comprar na loja, ou na plataforma online, no exacto momento em que fazemos o pagamento ou autorizamos a compra, sentimos uma enorme satisfação por termos adquirido algo que tínhamos a plena certeza que precisávamos. No próprio dia em que usamos, ou em que configuramos o nosso novo telemóvel a sensação de satisfação é enorme! E o que acontece nas semanas seguintes? E no mês seguinte?
Se pensamos bem, a libertação que achávamos que teríamos, não vem... E é normal que não venha, pois a vida não é feita apenas de soluções que são compradas. E certamente que algo de novo surgirá, e que nos fará sentir que iremos precisar de ter esse novo objecto ou serviço.
Como é que então nos sentimos mais livres ao optar por comprar algo, mas que depois não sentimos a sensação de "prisão" por ter algo que afinal não precisávamos tanto, e termos dado parte do nosso dinheiro em pagamento pela posse do objecto? Uma forma simples é a de colocar a questão, mesmo antes de comprar, se de facto ao efectivar a compra, se esse objecto é mesmo util daí a um mês ou meio ano... As compras impulsivas são espoletadas por várias emoções. Entre elas está a de poder. "Eu quero comprar. Eu posso comprar. Eu vou comprar!"... Mas não reside o verdadeiro poder na força exactamente contrária? "Eu quero comprar. Sei que não preciso. Não me vou desvirtuar por algo que não preciso, e perder a minha verdadeira vontade e liberdade!".
Os objectos que vamos comprando ao longo das nossas existências, acabam por encontrar um lugar... muitos deles, num fundo de uma gaveta. E nunca mais acabam por ver a "luz do dia". Quantas t-shirts compramos por as achar giras, mas que usamos apenas uma vez? A facilidade de as comprar, não deve determinar ou condicionar a nossa inteligência ou escolha. Deixemos que a nossa liberdade conduza as nossas acções e determine o que de facto queremos trazer para "dentro" das nossas vidas, e não o que as empresas conseguem vender de forma compulsiva atraídos por uma promoção de ultima hora, por uma possível rotura de estoque, ou por uma moda que se vem a revelar como passageira.
E vocês, como fazem para gerir as vossas compras impulsivas? Usam alguma estratégica? Agradeço o tempo que tomaram a ler a minha reflexão diária.
Bem Hajam🍀
Free image from Pixabay.com
Translated with DeepL.com (free version)
Obrigado por promover a Língua Portuguesa em suas postagens.
Vamos seguir fortalecendo a comunidade lusófona dentro da Hive.
Congratulations @xrayman! You have completed the following achievement on the Hive blockchain And have been rewarded with New badge(s)
Your next target is to reach 100000 upvotes.
You can view your badges on your board and compare yourself to others in the Ranking
If you no longer want to receive notifications, reply to this comment with the word
STOP