To mark or not to mark? / Marcar ou não marcar? [Eng-Pt]

in Reflectionsyesterday

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Leave a mark or avoid leaving a mark?

What future should we look for?
This is a question I often ask myself. In a society that aims for everyone to stand out from the rest. But that end requires us to have a marked position. A position that is visible to those around us. Should that be our focus? Aren't we reversing exactly what should be our greatest concern into something that ends in our own pride and inability to manage our limitations?

We've always been valued, right from our cradle, whenever we make an action or a choice that meets the standards that our parents or relatives consider to be valid, we're rewarded, even if it's just with a little affection.

But how should we try to live our lives? Does personal gain and unbridled consumption make sense in a world that is increasingly filled with rubbish and uselessness?

We can always make a difference. If we think that we always have the choice on our side, we can always make the situation more advantageous not only for us, but also to try to reduce the cost of our action, both immediately and in the medium term.

The ends cannot justify all the means.

The fact that we try to be more and more prosperous, and accumulate more and more goods or products, cannot override the integrity of our action itself. We should increasingly seek to live in the moment, but with the consequences in mind, and not just the fact that we are fulfilling a wish or desire, which may even be momentary.

‘The freedom not to be remembered for our deeds.’ If we're focused on being remembered for this or that deed, we should only act to leave things, including this world. To know that things are better, or at least not worse than when we found them.

Simplicity and anonymity is also something I personally identify with. Doing the ‘right’ thing and not worrying about ‘signing’ the action, like a street artist does when graffitiing a wall, should be the most common and sought-after thing. In a society almost run by social networks and the media, it is exactly the opposite that is valued, and which at the end of the day gives us the return (which we think should be our objective or goal...).

The real connection with nature happens when we let ourselves be carried away by the most elementary things. Who doesn't remember the moments when we took off our shoes and let our skin come into contact with the earth? Is there anything stronger than that feeling? The almost umbilical connection is established almost immediately.

We don't need to be so radical when it comes to connecting with Mother Earth. There are many things we can do, starting with trying to get around on foot, if the distance allows it, and avoiding taking the car or ordering an Uber. In this small gesture, we will be reducing the weight of our ecological footprint and increasing our own health and well-being. A double-win situation, as you can see.

What about you, can you avoid the ‘temptation’ to leave a mark, or to try to be recognised for your actions? Or do you just try to act in the best way possible, not caring about ‘signing off’ on your decisions?

Cheers🍀

Deixar marca ou evitar deixar marca?

Que futuro devemos procurar?
Esta é uma questão que eu coloco frequentemente a mim mesmo. Numa sociedade que visa que cada um sobressaia por entre os demais. Mas esse fim, exige que tenhamos uma posição marcada. Um posição que seja visível por quem nos rodeia. Será que deve ser o nosso foco? Não estaremos a inverter exactamente o que deveria ser a nossa maior preocupação, em algo que termina em o nosso próprio orgulho e incapacidade de gerir as nossas limitações?

Sempre somos valorizados, desde o nosso berço, sempre que tenhamos uma acção ou uma escolha que vá de acordo com os padrões que os nossos pais ou familiares consideram válidos, somos recompensados, nem que seja apenas com um carinho.

Mas e como devemos procurar viver a nossa vida? Será que o ganho pessoal, e o consumo desenfreado faz sentido num mundo que cada vez mais se enche de lixo e de inutilidades?

Podemos fazer sempre a diferença. Se pensarmos que temos sempre a escolha no nosso lado, podemos sempre tornar a situação mais vantajosa não somente para nós, mas para tentar reduzir o custo da nossa acção, quer no imediato, quer a médio prazo.

Os fins não podem justificar todos os meios.

O facto de procurarmos ser cada vez mais prósperos, e de acumularmos cada vez mais bens, ou produtos, não pode sobrepor a integridade da nossa acção em si. Devemos procurar cada vez mais viver o momento, mas pensando nas consequências, e não apenas no facto de estarmos a cumprir um desejo ou um anseio, que até poderá ser momentâneo.

"A liberdade de não ser lembrado pelos nossos feitos." Será que estarmos focados a que sejamos lembramos por este, ou por aquele feito, devemos apenas agir para deixar as coisas, incluindo este Mundo. Saber que as coisas ficaram melhores, ou pelo menos, não piores de quando as encontramos.

A simplicidade e o anonimato também é algo com que eu pessoalmente me identifico. Fazer o que é "correcto" e não estarmos preocupados em "assinar" a acção, como um artista de rua faz quando grafita uma parede, deveria ser o mais frequente e o mais procurado. Numa sociedade quase gerida pelas redes sociais e pelo mediatismo, é exactamente o contrário que é valorizado, e que no fim do dia nos dá o retorno (que achamos que deve ser o nosso objectivo ou meta...).

A verdadeira conexão com a natureza, acontece quando nos deixamos levar pelas coisas mais elementares. Quem não se recorda dos momentos em que descalçamos os pés, e deixamos a nossa pele contactar com a terra? Existe algo mais forte que essa sensação? A ligação quase umbilical é estabelecida quase imediatamente.

Não precisamos de ser tão radicais no que diz respeito à ligação com a Mãe Terra. Existem muitas coisas que poderemos fazer, desde logo, procurar deslocarmos a pé, se a distância assim o permitir, evitando pegar no carro ou pedir um Uber. Logo aí, nesse pequeno gesto estaremos a diminuir o peso da nossa pegada ecológica, aumentado a nossa própria saúde e bem estar. Uma situação de duplo ganho, como podem constatar.

E vocês, conseguem evitar à "tentação" de deixar uma marca, ou de procurar que sejam reconhecidos pelas vossas acções? Ou procuram apenas agir da melhor forma, não se importando em "assinar" as vossas decisões?

Bem Hajam🍀

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