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This expression is repeated almost incessantly and almost every time with the best of intentions, a request for empathy that should always be given to those around us.
But the question is: ‘Can we really do that?’ Can we really put ourselves in the other person's position, taking into account their limitations, their life experiences and even the variables that exist at that very moment?
I think that's practically impossible. Even we ourselves sometimes can't repeat conditions and influences we've had in the past, or even repeat the ideal conditions we've had before. Just look at how difficult it is, even with ourselves, sometimes the decisions we make one day aren't the same as the ones we'll make a week from now, because our experiences, conditioning factors and life goals are constantly changing.
Of course, even if the practical exercise of walking in someone else's shoes isn't literally possible, not even in terms of precision, that doesn't mean we don't have to analyse it. How many times do we end up getting carried away by the heat of the moment and weave a narrative about what's going on ‘outside’ of us without much effort?
There is an almost inherent tendency in the human condition to compare ourselves with our ‘neighbour’. We do this not so that we can achieve a new goal, or so that we can grow by developing new skills, but much more often so that we can console ourselves with narratives about not having the life we want because we haven't had this or that experience, or because I don't have X amount of money or Y salary.
Let's try to look a little more at those who don't have the same conditions as us, and who see us as someone who has been blessed with better living conditions.
Thank you for taking the time to read this post.
Cheers🍀
Esta expressão repetida quase incessantemente e quase todas as vezes com a melhor das intenções, um pedido de empatia que se deve sempre dado a quem nos rodeia.
Mas a pergunta que se coloca é: "Será que é mesmo possível o fazermos?", será que conseguimos mesmo colocar-nos na posição da outra pessoa, tendo em conta as suas limitações, as suas experiências de vida, e mesmo as variáveis que existem nesse mesmo momento?
Eu considero que isso é praticamente impossível. Nem nós mesmos por vezes conseguimos repetir condições e influências que já tivemos no passado, ou mesmo repetir as condições ideais que tivemos anteriormente. Vejam só a dificuldade de mesmo com nós mesmos, por vezes as decisões que tomamos num dia, não serem as mesmas que tomaremos daí a uma semana, pois as experiências, condicionantes e objectivos de vida estão constantemente em mudança.
Claro que, mesmo que o exercício prático de andarmos com os sapatos do outro não seja literalmente possível, nem mesmo em termos de precisão, não quer dizer que não tenhamos que fazer essa análise. Quantas vezes acabamos por nos deixar levar pelo calor do momento, e tecemos logo à partida, e sem grande esforço, uma narrativa acerca do que se passa "fora" de nós?
Existe a tendência quase que inerente à condição humana de nos compararmos com o nosso "vizinho". Fazemo-lo não para que consigamos alcançar uma nova meta, ou para que cresçamos desenvolvendo novas aptidões, mas muito mais frequentemente para que nos consolemos, nas narrativas de não termos a vida que desejamos por que não tivemos esta ou aquela experiência, ou porque não tenho X quantidade de dinheiro ou ordenado Y.
Tentemos olhar um pouco mais para quem não tem as mesmas condições que nós temos, e que nos olha como alguém que foi abençoado com melhores condições de vida.
Obrigado pelo tempo que despenderam a ler esta publicação.
Bem Hajam🍀
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