What has always existed and will always exist / O que sempre existiu e sempre existirá [Eng-Pt]

in Reflections11 days ago

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Time doesn't slip through our fingers. We're the ones who escape time... When we think that time is passing too quickly, it is we who are passing too quickly for time.

Time, that measure that overwhelms us, has always existed... even before the universe existed. Or did it only begin to exist after the Big Bang? Time has all the time, and it waits for nothing. It existed before, and it will continue to exist regardless of what happens.

This idea can give us a sense of calm and tranquillity. We don't often see ourselves as being outside the centre of what is happening, because we think that things end up revolving around us. Although we are the species that is most adaptable to the different conditions that exist both on planet Earth and in some extraterrestrial locations (such as the ISSS space station), we are still extremely fragile beings.

Take our sometimes deranged ability to dominate other species, without taking into account the consequences this could have. But regardless of what may come of our actions, whether correct or not, time will continue.

He will always remember the whole of existence since the beginning of time. When will we realise what we really are? Why do we get into the habit of thinking that we are ‘eternal’, and that living life almost automatically makes us giddy about our own finitude?

Time gives us a reason. If there were no time, there would be no life. It would be a sterile and immobile dimension. And when I say immobile, I'm also including the subatomic level. It would be incompatible with the Laws of Physics. Well, if there is always movement, even between subatomic particles, then time must necessarily elapse. We can divide time almost infinitely, but there comes a point when the fraction of time is so tiny that it only exists in mathematical terms. But in our minds, it only makes sense in theoretical terms. Is it because it doesn't make sense to us that it ceases to be significant? I don't think so. It's something inherent to the existence of matter, and therefore inherent to any trace of any molecule...

Let's not be afraid of wasting time, but let's be afraid of not looking at time as something that can never be repeated. Just like a photograph. You can't make two identical photographs from two different shots... Each one frames a reality, a set of colours, objects, living beings, which in that arrangement can never be repeated. Even if it seems to us to be a very similar image.

I hope you enjoyed my little reflection today. I hope to see you here tomorrow. A big hug.

Cheers🍀

O tempo não nos escapa por entre os dedos. Nós é que escapamos ao tempo... Quando pensamos que o tempo passa depressa, somos nós que passamos depressa de mais para o tempo.

O tempo, essa medida que nos assoberba, sempre existiu... mesmo antes da existência do universo. Ou será que só começou a existir depois do Big Bang? O tempo tem todo o tempo, e por nada espera. Já existia antes, e continuará a existir independentemente do que aconteça.

Essa ideia pode dar alguma calma e tranquilidade. Não nos vemos muitas vezes fora do centro do que acontece, pois pensamos que, as coisas acabam por girar em nosso torno. Apesar de sermos a espécie que mais adaptável é as diferentes condições existentes quer no planeta Terra, quer já em algumas localizações extraterrestres (veja-se o caso da Estação Espacial ISSS), não deixamos de ser seres extremamente frágeis.

Veja-se a nossa, por vezes tresloucada, capacidade de dominar outras espécies, não tendo em conta a consequência que isso poderá ter. Mas independentemente do que possa advir das nossas acções, correctas ou menos correctas, o tempo, esse continuará.

Ele sim trará sempre na sua memória toda a existência desde o início dos tempos. Quando será que conseguimos ter a verdadeira noção do que realmente somos? Porque temos a hábito de pensar que somos "eternos", e que ao viver a vida de forma quase automática, nos deixará inebriados em relação à nossa própria finitude?

O tempo dá uma razão. Se não houvesse tempo, não existia vida. Seria uma dimensão estéril e imóvel. E quando falo em imóvel, estou também a incluir a nível subatómico. Seria incompatível com as Leis da Física. Pois bem, se existe sempre movimento, nem que entre as partículas subatómicas, é necessariamente obrigatório que o tempo decorra. Podemos dividir o tempo, de uma forma quase infinita, mas chega a um ponto em que a fracção de tempo é tão ínfima, que para tal só existe em termos matemáticos. Mas isso na nossa mente, só em termos teóricos faz sentido. Será que por não fazer sentido para nós, que deixa de ser significante? Não me parece. É algo inerente à existência de matéria, logo inerente a qualquer traço de qualquer molécula...

Não tenhamos medo de perder tempo, tenhamos sim, receio de não olhar para o tempo como algo que não se poderá nunca repetir. Tal como uma fotografia. Não é possível fazer duas fotografias iguais, a partir de duas tomadas de imagens distintas... Cada uma dela, enquadra uma realidade, um conjunto de cores, de objectos, de seres vivos, que naquela disposição nunca poderão ser mais repetidos. Mesmo que nos parece que seja uma imagem muito parecida.

Espero que tenham gostado desta minha pequena reflexão de hoje. Espero encontrar-vos por aqui amanhã. Um forte abraço.

Bem Hajam🍀

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