Our brains can see tools and people as part of our own bodies [EN/PT]

in Proof of Brainlast year (edited)

"Becoming one" as more than a metaphore

Using objects as extensions of ourselves is something our brains are really good at. When we use tools or objects regularly, our brains adjust to treat them as part of our own bodies. This happens because our brains can change and adapt to new experiences, including tools. We have special brain cells (mirror neurons) that help us understand and copy actions, even those involving tools.

Our brain's sensorimotor areas help us sense and control tools because it keeps a mental map of our body and the surrounding space. When we use tools, this map includes the tool too. Through automatic neurological reorganization, especially in areas related to our hands and movements, our brain includes the tool, like a broom or even a computer.

Heck, we can even include our game character as an extension of ourselves. We have the same painful reaction, except psychological instead of physical, of being angry at our own mistakes during something that's routine. I.e., biting our own tongue during a meal can be compared to making a glaringly foolish mistake in an FPS game that we typically execute flawlessly. In both instances, it's a jarring reminder that even in our comfort zones, unexpected slip-ups can catch us off guard.

Furthermore, during teamwork, our brain even tries to see other people as extensions of ourselves. Getting in sync during a soccer match with the guy who's playing a passing combination with us is essential to being efficient. Predicting what their bodies are going to do, and therefore what their brains are going to initiate and maintain, is essential to scoring a beautiful goal.

To a lesser extent, this means we see people we care about as extensions of ourselves in an affective way. When we consider someone an essential part of our lives, we start relying on their presence and support over time. A neurological application that can explain the reason we care about other people and go as far as suffering for pain that isn't ours.


PORTUGUÊS

"Tornar-se um" como mais do que uma metáfora

Usar objetos como extensões de nós mesmos é algo em que nossos cérebros são realmente bons. Quando usamos ferramentas ou objetos regularmente, nossos cérebros se ajustam para tratá-los como parte de nossos próprios corpos. Isso acontece porque nossos cérebros podem mudar e se adaptar a novas experiências, inclusive ferramentas. Temos células cerebrais especiais (neurônios-espelho) que nos ajudam a compreender e copiar ações, mesmo aquelas que envolvem ferramentas.

As áreas sensório-motoras do nosso cérebro nos ajudam a sentir e controlar ferramentas porque mantêm um mapa mental do nosso corpo e do espaço circundante. Quando usamos ferramentas, este mapa inclui a ferramenta também. Através da reorganização neurológica automática, especialmente em áreas relacionadas com as nossas mãos e movimentos, o nosso cérebro inclui a ferramenta, como uma vassoura ou mesmo um computador.

Caramba, podemos até incluir nosso personagem no jogo como uma extensão de nós mesmos. Temos a mesma reação dolorosa, exceto psicológica em vez de física, de ficar com raiva de nossos próprios erros durante algo rotineiro. Ou seja, morder a própria língua durante uma refeição pode ser comparado a cometer um erro flagrantemente tolo em um jogo FPS que normalmente executamos perfeitamente. Em ambos os casos, é um lembrete chocante de que, mesmo em nossas zonas de conforto, deslizes inesperados podem nos pegar desprevenidos.

Além disso, durante o trabalho em equipe, nosso cérebro tenta até ver as outras pessoas como extensões de nós mesmos. Estar em sincronia durante uma partida de futebol com o cara que está fazendo uma combinação de passes conosco é essencial para sermos eficientes. Prever o que os seus corpos irão fazer e, portanto, o que os seus cérebros irão iniciar e manter, é essencial para marcar um belo golo.

Em menor grau, isso significa que vemos as pessoas de quem gostamos como extensões de nós mesmos de uma forma afetiva. Quando consideramos alguém uma parte essencial de nossas vidas, passamos a contar com sua presença e apoio ao longo do tempo. Uma aplicação neurológica que pode explicar por que nos preocupamos com outras pessoas e chegamos a sofrer por dores que não são nossas.


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