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When I was a child in the 1990s, my siblings and I were brought up by my mother, who was similar to my grandparents in her upbringing, but my mother always emphasized that things were stricter in her time and that many of the things we did in her time would certainly be reprimanded. I remember my mother saying that children couldn't speak loudly or intrude on adult conversations, because they would be slapped straight across the mouth. In my parents' time, beatings were given with dry plant branches and at the end, coarse salt was applied to the area that had been beaten.
My mother complained a lot about her time as a girl. However, my upbringing wasn't very different from hers, as my parents and I were beaten with trouser belts or slippers for any nonsense. Although they were more flexible materials, the psychological impact was practically the same, because sometimes we were beaten even though we were right and often we were really wrong.
However, when we received a beating and we were right, the revolt was great. I remember one time my brothers broke the television in a fight. I was in my room studying and they were fighting, because one wanted to watch channel X and the other channel Y. In this fight, they knocked over the shelf where the TV was. The TV came crashing down and the tube exploded into pieces.
When my wife got home and saw the scene, there was no talking, the three of us were beaten to a pulp. As I had nothing to do with what had happened, I was very angry and cried with rage. And I remember telling my mother that I was going to go to the Guardianship Council (which is the body in my country that takes care of children and adolescents against abuse) and report my mother. My anger gave me another beating and there was nothing I could do but cry more and get angrier.
Times have changed in my country, the education of children and young people is no longer based on physical violence. Parents now educate their children on the basis of dialog, only in extreme cases does a country resort to archaic methods. I'm not in favor of violence as a form of education, but I realize that many children today find it difficult to obey their parents, not that it didn't exist in my generation.
I said that they would report my mother because of a beating that I got for which I was not to blame. You'd think that children and teenagers nowadays would report their parents for much less, because the law is now quite strict in the case of violence. My brother-in-law, my wife's brother, a few years ago, just because he was slapped around a bit, swore he would report his mother to the Guardianship Council. He took my mother-in-law seriously, who has the patience of Job, she has always educated her children with dialog, but my brother-in-law exceeded the limits and took a little beating that he wasn't used to. As a result, he got very angry and wanted to denounce his mother.
I'm not in favor of children reporting their parents, unless there's been excessive violence, but in this case the neighbors themselves end up reporting the constant negative events. Denouncing parents, those who provide love, food, security and education, because of small acts of reprimand, are ungrateful children who can't see how much their parents sacrifice to support them and give the best for their children.
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[PT]
Quando era criança, na década de 90, meus irmãos e eu fomos criados por minha mãe semelhante sua criação pelos meus avós, porém minha mãe sempre enfatizava que em sua época as coisas eram mais rígidas, muitas das coisas que fazíamos se fosse em seu tempo, seríamos certamente repreendidos. Lembro que minha mãe falava que as crianças não podiam falar alto ou se entrometer em conversar de adultos, pois levaria tapas diretamente na boca. No tempo de meus pais as surras eram dadas com galhos secos de plantas e ao final passava-se sal grosso no local agredido.
Eram muitas as queixas da minha mãe sobre o seu tempo de menina. Mas, minha criação não foi muito diferente da sua, pois eu e meus por qualquer besteira levávamos surras de cinturão de calças ou de chinelo. Embora fossem materiais mais flexíveis, o impacto psicológico era praticamente o mesmo, pois algumas vezes apanhávamos mesmo estando certo e muitas outras vezes estávamos realmente errados.
Porém, quando recebíamos uma surra e estávamos certos, a revolta era grande. Lembro uma vez que meus irmãos quebraram a televisão, em uma briga. Eu estava em meu quarto estudando e eles estavam brigando, pois um queria assistir o canal X e outro o canal Y, nessa briga derrubaram a estante onde ficava a televisão. A TV veio ao chão e o tubo explodiu e ficou em pedaços.
Quando minha chegou em casa e viu a cena não teve conversa, nós três levamos uma tremenda surra de marca o corpo e alma. Eu como não tinha nada a ver com esse acontecido fiquei muito revoltado, chorei de raiva. E lembro que falei para minha que iria procurar o Conselho Tutelar (que é o órgão em meu país que cuida da criança e do adolescente contra maus tratos) e denunciar minha mãe. Minha revolta mim deu outra surra e eu não pude fazer nada, além de chora mais e ficar com mais raiva.
Os tempos em meu pais mudaram, a educação das crianças e jovens atualmente não é mais na base da violência física. Agora os pais educam seus filhos com base no diálogo, apenas em caso extremos que algum país recorrem a métodos arcaicos. Eu não sou a favor da violência como forma de educação, mas percebo que muitas crianças hoje em dia têm dificuldade de obedecerem aos seus pais, não que em minha geração não existisse.
Eu disse que denunciariam minha mãe devido a uma surra que errei da qual não tinha culpa, pasmem por muito menos as crianças e adolescente hoje em dia denunciam seus pais, pois a lei atualmente é bastante severa para o caso de violência. Meu cunhado, irmão da minha esposa, a alguns anos atrás, só porque levou alguns tapinhas, jurou que iria denunciar sua mãe ao Conselho Tutelar. Ele tirou minha sogra do sério, que tem a paciência de Jó, ela sempre educou seus filhos com diálogo, porém meu cunhado excedeu os limites e levou uma pequena surra da qual não estava acostumado levar. Resultado, ele ficou com bastante raiva e queria denunciar sua mãe.
Eu não sou a favor dos filhos denunciarem os próprios pais, exceto se houve uma violência excessiva, mas nesse caso os próprios vizinhos acabam denunciando pelos constantes acontecimentos negativos. Denunciar os pais, aqueles que provém amor, alimento, segurança e educação, devido a pequenos atos de repreensão, são filhos ingratos que não conseguem enxergar o quanto seus pais se sacrificam para sustentá-los e dar o melhor para seus filhos.
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Bzzzrrr, que história! Eu também fui punida por minha rainha quando era uma abelha jovem. Mas, agora, é tudo sobre diálogo e respeito! #hivebr