Freedom is a controversial and vast concept. How far can we go? Since the dawn of humanity, philosophers and thinkers from all eras have debated the true meaning of being free. But can we say that we are free? We are constantly subject to laws and social norms. So, to what extent can we consider ourselves free if we cannot do whatever we want in the way we would like? Is this a reality or just an illusion that comforts us, making us imagine that we are free? Here in my country, a very common phrase is “You have rights as far as the rights of others begin”.
But to debate this issue, one important thing is to define what it means to be free. If we think in an absolute sense, freedom is the total absence of restrictions, be they social, physical, or moral. However, this idea soon runs into a problem: if everyone were completely free to act without limits, the world as we know it would collapse completely. Imagine a world where anyone could act as they wished, without considering others. Chaos would be inevitable!
That is why I think that absolute freedom is incompatible with life in society, because we live under rules that regulate our actions, aiming to guarantee rights and duties to all people, but in the same way that these rules protect us from abuse and injustice, they also impose some restrictions on us, because the simple fact that we need to follow laws and norms means that our freedom is limited in a certain way.
The issue of freedom becomes even more complex when we analyze the power structures that shape our way of thinking and acting. From birth, we are inserted into a system of values and beliefs that influence our decisions and perceptions. The media, education, culture, and even social interactions are shaped by norms that direct our choices. In addition, there is the factor of fear and coercion, because we live under the constant threat of punishment if we disrespect certain norms. But if obedience comes from fear and not from a genuine choice, where is freedom?
Freedom does not need to be seen only as the absence of rules/restrictions, but perhaps the key point of this doubt is that we see it as the capacity for self-determination within a set of possibilities, that is, even though we cannot do everything we want, we can make several choices within the options that are presented to us, for example, I can choose to go cycling or go to the gym, as well as I can choose what I want to watch, whether I want an action film or a comedy, if absolute freedom is impossible, perhaps the right thing to do is to think of freedom as something relative, where we have autonomy, as long as we respect certain limits.
Often, it is the rules that guarantee our safety and well-being, so the real question may not be whether or not we are free, but rather how we can find a balance between freedom and order, valuing both the individuality of each person, but also thinking about the collective. Following this context, freedom would cease to be an illusion and become a construction, something dynamic where we constantly negotiate our desires, but balance them with life in society.
And for you, do you think the rules make us safer?
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A liberdade é um conceito controverso e vasto, até que ponto podemos ir? Desde os primórdios da humanidade, filósofos e pensadores de todas as épocas sempre entravam na discussão sobre o verdadeiro significado de ser livre. Mas será que realmente podemos afirmar que somos livres? estamos constantemente submetidos a leis e normas sociais, então se não podemos fazer o que quisermos, da maneira que gostaríamos, até que ponto podemos considerar que somos livres, isso é uma realidade ou apenas como uma ilusão que nos conforta, fazendo nos imaginarmos que somos livres, aqui no meu país uma frase bem comum é “você tem direito até onde começa o direito do próximo”.
Mas para debater sobre essa questão, uma coisa importante é definir o que significa ser livre. Se pensarmos em um sentido absoluto, a liberdade é a total ausência de restrições, sejam elas sociais, físicas ou morais, porém essa ideia logo se encontra com um problema: se todos fossem completamente livres para agir sem limites, o mundo como conhecemos entraria em colapso total, pois imagine um mundo onde qualquer pessoa pudesse agir conforme sua vontade, sem considerar pensar no próximo, o caos seria inevitável!
Por isso penso que a liberdade absoluta é incompatível com a vida em sociedade, pois convivemos sob regras que regulam nossas ações, visando garantir direitos e deveres a todas as pessoas, mas da mesma forma que essas regras nos protegem de abusos e injustiças, também nos impõem algumas restrições, pois o simples fato de precisarmos seguir leis e normas significa que nossa liberdade é de certa forma limitada.
A questão de liberdade se torna ainda mais complexa quando analisamos as estruturas de poder que moldam nosso modo de pensar e agir, desde o nascimento, somos inseridos em um sistema de valores e crenças que influenciam nossas decisões e percepções, desde a mídia, a educação, a cultura e até mesmo as interações sociais são moldadas por normas que direcionam nossas escolhas, além disso, existe o fator do medo e da coerção, pois vivemos sob a constante ameaça de punição caso desrespeitemos certas normas, mas se a obediência vem do medo e não de uma escolha genuína, onde fica a liberdade?
Mas a liberdade não precisa ser vista apenas como ausência de regras/restrições, mas talvez o ponto chave dessa dúvida é a gente ver ela como a capacidade de autodeterminação dentro de um conjunto de possibilidades, ou seja ainda que não possamos fazer absolutamente tudo o que queremos, podemos fazer diversas escolhas dentro das opções que nos são apresentadas, por exemplo eu posso escolher ir andar de bicicleta ou ir para uma academia, bem como posso escolher o que quero assistir, se quero um filme de ação ou de comedia, se a liberdade absoluta é impossível, talvez o certo é a gente pensar em liberdade como algo relativo, onde temos autonomia, desde que respeitando certos limites.
Muitas vezes, são as regras que garantem nossa segurança e bem-estar, então a verdadeira questão talvez não seja se somos ou não livres, mas sim como podemos ter um ponto de equilíbrio entre liberdade e ordem, valorizando tanto a individualidade de cada um, mas também pensando no coletivo, seguindo esse contexto, a liberdade deixaria de ser uma ilusão e passa a ser uma construção, algo dinâmico onde constantemente negociamos nossos desejos pessoais, porém equilibrando com a vida em sociedade.
E para você, você acha que as regras nos concedem mais segurança?
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A frase que mais escuto é "sua liberdade vai até onde a segurança do outro começa" o que ao meu ver faz bem mais sentido, minha liberdade deve ser permitida desde que não coloque em risco a segurança de outros.
totalmente, entra aquela questão como vivemos em sociedade é devido a questão de buscar o equilíbrio.
Freedom is the absence of restrictions and we should define what kind of it so it won't affect us.
I believe that freedom without any restrictions is practically a utopia, we live in society and for this to work some restrictions are necessary to maintain our security, thank you for the comment.
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