Negociação do Lyon com Vasco por Rayan envolve aluguel do Nilton Santos e quitação de dívida
A negociação entre Lyon, da França, e Vasco por Rayan envolve condições que vão além do valor que o clube de John Textor está disposto a pagar pelo atacante.
A proposta gira em torno de 14 milhões de euros (R$ 86 milhões na cotação atual). Além disso, o Vasco quitaria uma dívida de R$ 15 milhões que tem com o CEO do Botafogo, clube que também pertence a Textor. O valor é referente à comissão que a empresa de Thairo Arruda deveria receber por intermediar a venda da SAF vascaína à 777 Partners.
Outro termo da negociação diz respeito ao aluguel do Nilton Santos. O Vasco usaria o estádio do Botafogo nos próximos três anos, período em que São Januário estará fechado para reforma.
O ge noticiou o interesse do Lyon em Rayan nos últimos dias. Apesar de o Vasco considerar o acordo positivo, a negociação está parada por causa de um entrave esportivo.
O Lyon atingiu o limite de jogadores estrangeiros permitidos no elenco e, a princípio, não teria vaga para Rayan. A ideia era emprestar o atacante a outro clube de Textor, o RWD Molenbeek, da Bélgica. Como o time foi rebaixado para a segunda divisão nacional, o estafe do jogador do Vasco considerou o negócio ruim em termos esportivos.
As partes seguem conversando e analisando a possibilidade de abrir vaga para Rayan no elenco do Lyon. A ida do atacante para o rival Botafogo não é tratada, mas poderia aumentar o valor do negócio, caso seja interesse de John Textor.
Tido como uma das principais promessas da base do Vasco nos últimos anos, Rayan coleciona convocações para as seleções de base e é constantemente monitorado por clubes europeus.
O contrato do atacante com o Vasco vai até dezembro de 2025. Hoje, ele é o ativo que mais gera expectativa por um retorno financeiro significativo. O clube pretendia negociá-lo na segunda janela, mas as conversas não avançaram, e Rayan também tornou-se ainda mais importante para o técnico Rafael Paiva com a lesão de Adson.