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RE: LeoThread 2024-11-15 16:24

in LeoFinance4 months ago

Cléber Xavier lembra Copa de 2022, saída do Flamengo e diz que não vê Neymar de volta ao Brasil

Cléber Xavier está no mercado. Depois de 24 anos ao lado de Tite, com muitos títulos e algumas frustrações e derrotas, Clebinho, como é mais conhecido, vai retomar carreira solo que começou na base dos dois grandes do Rio Grande do Sul.

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Com o cuidado de não avançar o sinal e responder pelo antigo número 1 da comissão técnica a qual pertenceu com Tite, o "novo" treinador quebrou o silêncio sobre a Copa do Catar, em entrevista na quinta da semana passada para o Abre Aspas.

Até hoje quase um tabu em manifestações do ex-parceiro Tite, avesso a entrevistas e de poucas reflexões desde a queda para a Croácia. Também falou da demissão no Flamengo, refletiu sobre o futebol brasileiro e dois dos maiores expoentes dos últimos anos, Neymar e Vinicius Júnior.

Cleber Xavier: — A minha carreira é de 36 anos, né? Foram 12 anos antes de encontrá-lo no Grêmio, depois 24 anos a partir do Grêmio e até agora no Flamengo. Mas eu já vinha trabalhando um pouco na minha cabeça (a decisão), conversando com algumas pessoas do meu círculo mais íntimo, a ideia de tomar essa decisão. Apareceu em várias oportunidades para que eu conseguisse uma carreira solo, mas os projetos que a gente entrava eram muito bons. É muito difícil na cultura brasileira tu trabalhar muito tempo nos lugares. E a gente ficou nos últimos 17 anos trabalhando dois anos no Inter, seis anos no Corinthians, seis anos e meio na seleção e um ano no Flamengo. Faltou alguns dias para completar um ano no Flamengo. Então, 17 anos em quatro clubes, na verdade três clubes e uma seleção.

— É difícil essa longevidade. E a gente conseguiu projetos bons. Então nunca aparecia o momento certo e a gente sempre conversando e eu me preparando para isso na hora que surgisse um determinado momento e acabou que a gente sempre que terminava os processos, o Tite deixava a gente a vontade e toda a comissão para seguir e fazer o seu caminho. E eu achei que agora era a hora. Eu estou com 60 anos, tenho muito para dar ainda ao futebol. Tenho muitas experiências, passagens com trabalhos em grandes clubes e resolvi entrar no mercado, formar uma equipe de trabalho, estou me preparando para a hora que surgir essa oportunidade a gente abraçar. E ele (Tite) aceitou numa boa. Achou que era a hora de eu tomar a frente, tomar as decisões, ter a última palavra, que eu estava preparado para isso. E aí foi a decisão.