90s: When music had real meaning, and was also more relevant.

in Music2 days ago (edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

old_new_songs.png

The Atlantic

You don't need to do long or detailed research (or be a musician) to understand the discrepancy in musical quality between older decades when compared to what is done within the same scenario in more recent years. While modern society seems to be lost within its own proposals (if there is such a thing as a defined one in the midst of so much sound distortion driven by an increasingly brutal and synthesized technology), what happened in the past was, is and will always be very important, visceral and totally authentic in its unique essences.

Although current music has a voice (because there seems to be an entire socio-political-cultural context within each musical style, albeit of very light intensity in relation to all the potential it carries as artistic expression), it cannot be compared to what was done, for example, in the 90s, a decade where the essence of a generation was bubbling in an effervescent way in the midst of frequent changes. In this decade, some excellent achievements were achieved and within them the most youthful pop rose, grunge exploded, R&B and hip-hop took root.

All of this just within the music industry itself, but also within the film industry through a true hurricane of soundtracks that are still revered worldwide today. This strengthens my thought that songs made in the past have much more authenticity (and relevance) than songs made today. 90s music has its own identity within its many genres and subgenres, but the same cannot be said about what is done in the current music scene (at least not for me as a consumer).

The musicians of the 90s (and even older generations) were much more daring, and really knew how to assert themselves in an industry that has always been wild. They made music with the strength of an art that was the driving force of their work, without necessarily putting the needs of their respective studios first. No, I'm not generalizing, but it's a fact to say that the vast majority of them actually had much more courage to face the “big bosses” of this universe than more recent musicians. An inversion of value.

Speaking of value, I am referring here not only to the essence of music as an artistic expression that gives voice to an entire generation and its demands (or needs), but also to musicians as people when defending who they want to be as artists (something that rarely happens with more recent musicians who are “swallowed” by a still “patriarchal” system that molds them within its own rules focusing solely on money as the greatest reward). Fortunately, with the advancement of technology we are gaining access to what was good.


Años 90: Cuando la música tenía significado real, y además era más relevante.

No es necesario realizar una investigación larga y detallada (ni ser músico) para comprender la discrepancia en la calidad musical entre décadas anteriores en comparación con lo que se hace dentro del mismo escenario en años más recientes. Mientras la sociedad moderna parece perdida en sus propias propuestas (si es que existe una definida en medio de tanta distorsión sonora impulsada por una tecnología cada vez más brutal y sintetizada), lo ocurrido en el pasado fue, es y será siempre muy importante, visceral y totalmente auténtico en sus esencias únicas.

Si bien la música actual tiene voz (porque parece haber todo un contexto sociopolítico-cultural dentro de cada estilo musical, aunque de muy ligera intensidad en relación con todo el potencial que conlleva como expresión artística), no se puede comparar con lo que se hacía, por ejemplo, en los años 90, una década donde la esencia de una generación burbujeaba de manera efervescente en medio de frecuentes cambios. En esta década se consiguieron algunos logros excelentes y dentro de ellos surgió el pop más juvenil, explotó el grunge, se arraigó el R&B y el hip-hop.

Todo ello sólo dentro de la propia industria musical, pero también dentro de la industria cinematográfica a través de un auténtico huracán de bandas sonoras que aún hoy son veneradas en todo el mundo. Esto fortalece mi idea de que las canciones hechas en el pasado tienen mucha más autenticidad (y relevancia) que las canciones hechas hoy. La música de los 90 tiene identidad propia dentro de sus múltiples géneros y subgéneros, pero no se puede decir lo mismo de lo que se hace en el panorama musical actual (al menos no para mí como consumidor).

Los músicos de los años 90 (e incluso de las generaciones anteriores) eran mucho más atrevidos y sabían realmente cómo imponerse en una industria que siempre ha sido salvaje. Hicieron música con la fuerza de un arte que era el motor de su trabajo, sin necesariamente anteponer las necesidades de sus respectivos estudios. No, no estoy generalizando, pero es un hecho decir que la gran mayoría de ellos tuvieron mucho más coraje para enfrentarse a los “grandes jefes” de este universo que los músicos más recientes. Una inversión de valor.

Hablando de valor, me refiero aquí no sólo a la esencia de la música como expresión artística que da voz a toda una generación y sus demandas (o necesidades), sino también a los músicos como personas a la hora de defender quiénes quieren ser como artistas (algo que rara vez ocurre con los músicos más recientes que son “tragados” por un sistema todavía “patriarcal” que los moldea dentro de sus propias reglas centrándose únicamente en el dinero como mayor recompensa). Afortunadamente, con el avance de la tecnología vamos accediendo a lo que era bueno.


Anos 90: Quando a música tinha um significado real, e também era mais relevante.

Não é preciso fazer uma pesquisa longa ou detalhada (ou ser um musicista) para perceber a discrepância na qualidade musical entre as décadas mais antigas quando comparadas ao que é feito dentro desse mesmo cenário nos anos mais recentes. Enquanto a sociedade moderna parece estar perdida dentro das suas próprias propostas (se é que existe ao uma definida no meio de tanta distorção sonora pautada por uma tecnologia cada vez mais brutal e sintetizada), o que aconteceu no passado foi, é e sempre será muito importante, visceral e totalmente autêntico em suas essências únicas.

Embora a música atual tenha uma voz (porque parece haver todo um contexto sócio-político-cultural dentro de cada estilo musical, ainda que de intensidade muito leve em relação a todo potencial que carrega como expressão artística), não é possível ser comparado ao que foi feito por exemplo nos anos 90, uma década onde a essência de uma geração estava borbulhando de maneira efervescente no meio de mudanças frequentes. Nesta década, alguns feitos excelentes foram alcançados e dentro deles o pop mais jovial ascendeu, o grunge explodiu, o R&B e hip-hop criaram as suas raízes.

Tudo isso apenas dentro da própria indústria musical, mas também dentro da indústria cinematográfica através de um verdadeiro furacão de trilhas sonoras que até hoje são mundialmente cultuadas. Isso fortalece o meu pensamento de que as músicas feitas antigamente tem muito mais autenticidade (e relevância) do que as músicas que são feitas nos dias de hoje. A música dos anos 90 tem uma identidade própria dentro dos seus muitos gêneros e subgêneros, mas o mesmo não pode ser dito do que é feito no cenário fonográfico atual (ao menos não para mim enquanto consumidor).

Os músicos da década de 90 (e também gerações ainda mais antigas) eram muito mais ousados, e realmente sabiam como se impor dentro de uma indústria que sempre foi selvagem. Eles faziam música com a força de uma arte que era a força motriz do trabalho deles, sem precisar obrigatoriamente colocar as necessidades dos seus respectivos estúdios em primeiro lugar. Não, eu não estou generalizando, mas é um fato dizer que a grande maioria deles realmente tinha muito mais coragem de enfrentar os “chefões” desse universo do que os músicos mais recentes. Uma inversão de valor.

Por falar em valor, me refiro aqui não apenas a essência da música enquanto expressão artística que dá voz a toda uma geração e suas demandas (ou necessidades), mas também aos músicos enquanto pessoas ao defenderem quem eles querem ser enquanto artistas (algo que dificilmente acontece com os músicos mais recentes que são “engolidos” por um sistema ainda “patriarcal” que os moldam dentro das suas próprias regras focando unicamente no dinheiro como recompensa maior). Felizmente, com o avanço da tecnologia nós vamos tendo acesso ao que era bom com mais força.

Posted Using INLEO

Sort:  

90s was great for music for sure and it's part of my nostalgia 40s-80s music is really something else though, specially listening to LP recordings of 40s music gives such a special feeling.

Obrigado por promover a comunidade Hive-BR em suas postagens.

Vamos seguir fortalecendo a Hive

Metade das recompensas dessa resposta serão destinadas ao autor do post.

Vote no @perfilbrasil para Testemunha Hive.