Cities are constantly changing. The old advertising lights on signs are giving way to LED technology and digital prints.
Commercial signs, many of them in neon, took over big cities between the 1940s and 1990s. Fragments of the collective memory of all those who live in, or have lived in, and have become accustomed to looking at their neon glow.
These signs, worthy of an entire urban semiology, occupied old buildings, not just the main façade or the entrance to stores or businesses. They were put up in hotels, restaurants, clothing stores, opticians, shoe shops, hairdressers, etc, etc. The cities were filled with writing, letters that caught the attention of potential customers and all passers-by.
Neon is a luminous sign that can have various shapes and sizes. It uses molded tubes or straight tubes containing gases, which are given a color. When combined with powders and the lamp, they give a luminous effect that identifies an establishment or other information from a distance.
The death of traditional commerce in Portugal, which has been exacerbated by the pandemic, has put these objects, which are part of urban archaeology, in danger. It was with this in mind that an association was born in Lisbon (PT) with the aim of conserving this heritage, rescuing the graphic memories of cities, the “Letreiro Galeria” project.
Letreiro Galeria, coordinated by graphic designers Paulo Barata Corrêa and Rita Múrias, has been running around the country since 2014, with a particular focus on Lisbon (where they live), collecting old commercial signs from the last century. They recover and store them with the greatest possible care in temporary spaces.
They have already organized several exhibitions with the collection, the most recent of which was held in 2022 and was entitled “Brilha Rio”.
In addition to this association, it was recently reported that in Braga (PT) designer Nuno Dias collects old city signs with the aim of raising awareness and preserving this visual heritage.
The book “Graphique de la Rue - The Signs of Paris” by Louise Filli, a photographic documentation of these graphic and typographic elements of Paris, was the motto for this Braga graphic designer's interest. He was stimulated by the “Letreiro Galeria” project mentioned above. Both have the same goals and dreams: to collect more material and open a museum.
These photographs I'm sharing here today are part of a permanent exhibition in Coimbra (PT), entitled “Baixa Not Shopping”, which portrays these disappearing commercial icons.
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👇🇵🇹 VERSÃO PORTUGUESA [PT/BR] 🇧🇷👇
Letreiros de publicidade
Letreiros publicitários em vias de extinção
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As cidades estão em constante mutação. As velhas luzes publicitárias dos letreiros estão a dar lugar à tecnologia LED e impressões digitais.
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As sinaléticas e letreiros comerciais, muitos deles em néon, passaram a tomar conta das grandes cidades entre os anos 40 e 90 do século XX. Fragmentos da memória coletiva de todos os que habitam, ou frequentaram, e se habituaram a olhar o brilho dos seus néons.
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Estes letreiros, dignos de toda uma semiologia urbana, ocupavam antigos edifícios, e não apenas a fachada principal ou a entrada das lojas ou empresas. Colocavam-se em hotéis, restaurantes, casas de vestuário, oculistas, sapatarias, cabeleireiros, etc, etc.
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As cidades enchiam-se de escrita, de letras, que chamavam a atenção dos potenciais clientes e todos os caminhantes.
Néon é um reclamo luminoso que pode ter várias formas e dimensões. Usa tubos moldados ou direitos que contêm gases, onde atribuem uma cor, quando associados a pós e à lâmpada dão um efeito luminoso que identifica à distância um estabelecimento ou outra informação.
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A morte do comercio tradicional em Portugal, que se agravou com a pandemia, colocam em perigo estes objectos que fazem parte da arqueologia urbana. Foi a pensar nisso que nasceu em Lisboa (PT) uma associação que tem como objectivo conservar este património, resgatando as memórias gráficas das cidades, o projecto “Letreiro Galeria”.
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A Letreiro Galeria, coordenada pelos designers gráficos Paulo Barata Corrêa e Rita Múrias, correm todo o país desde 2014, com particular destaque para Lisboa (onde residem), a recolher antigos letreiros luminosos comerciais do século passado. Recuperam e guardam com o maior cuidado possível em espaços temporariamente cedidos.
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Já organizaram diversas exposições com o espólio recolhido, destacamos a mais recente realizada em 2022 e que se intitulava “Brilha Rio”.
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Além desta associação, foi recentemente noticiado que em Braga (PT) o designer Nuno Dias colecciona letreiros antigos da cidade com o objectivo de sensibilizar e preservar este património visual.
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O livro “Graphique de la Rue ‒ The Signs of Paris” de Louise Filli”, uma documentação fotográfica destes elementos gráficos e tipográficos de Paris, foi o mote para o interesse deste gráfico bracarense. Recebeu um estimulo do projecto “Letreiro Galeria”, em cima mencionado. Ambos têm as mesmas metas e sonhos: recolherem mais espólio e abrirem um museu.
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Estas fotografias que partilho aqui hoje fazem parte de uma exposição permanente em Coimbra (PT), intitulada “Baixa Not Shopping”, retrata estes ícones comerciais em extinção.
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