Você pára de querer, e você não sabe por que você se deixa ser amado. É como abrir a mão e achá-la vazia. E eu não vou saber, de repente, o que as coisas foram.
Ele pára de querer, e é como um alvo no córrego fresco já não extinto sede; como andar no outono nas folhas secas e pisar na folha verde que não deveria ter caído.
Ele pára de amar, e é como o homem cego que ainda diz adeus, chorando, depois que o trem passa; ou como alguém que acorda lembrando de um caminho, mas ele só sabe que eu estou voltando para ele.
Ele pára de amar, como alguém que deixa a porta em uma rua, sem razão, sem saber, e é bom para jogar e bater, e que, quando pegá-lo, ele evapora também.
Ele pára de querer, e é como uma viagem parou na sombra, sem continuar ou retornar; e ele está cortando uma rosa para decorar a mesa, e que o vento desfolishes a flor na lareira.
Ele pára de amar, e é como uma criança que vê seus navios de papel destruídos; ou escrever na areia a data de amanhã e que o mar ser feita com o nome de ontem.
Ele pára de querer, e é como o livro que, mesmo aberto, folha por folha, eu sou meia-leitura, e é como o tipo que foi retirado do dedo, e só assim eu sabia que a pele foi emoldurada.
Ele pára de querer e você não sabe por que você se deixa amar...
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