Também me mudei para uma cidade menor, mas ainda me sinto claustrofóbico e, para dizer a verdade, sinto-me melhor com os animais do que com as pessoas. Não que elas sejam ruins, não é exatamente isso (rindo internamente), o problema é comigo. Meu interior prefere a beleza do silêncio, a frugalidade da vida, ao caos instalado das cidades, à loucura que todos se impõem de alguma forma. Não sirvo para isso! Por este motivo, vou passando os dias em minha pele cheia de sentimentos que vou colocando em palavras, imagens, desenhos, contos, escritos mais curtinhos (minha literatura é um tanto escura, profunda e explora sentimentos humanos muito doloridos; gosto de escrever assim, é meu estilo, sem muitos personagens e uma linha reta), dizeres, fragmentos, música (ah, sim, eu gosto bastante de música; foi algo que permaneceu do mundo corrido em mim), e por aí vai. Gosto de tudo um pouco, mas não sei se esse "de tudo um pouco" gosta de mim. Não ligo! Amo viver com a expectativa que o amanhã sempre será melhor. Abraços e obrigado pela leitura do poema!
De nada e obrigado pela sua resposta @manandezo!