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RE: Parte 2 - A Breve História do Existencialismo: IV - Existencialistas Humanistas - Buber, Arendt e Tillich

in #philosophy6 years ago

Olá amigo matheus, peço desculpa mas só agora foi possível responder a mais um comentário com um padrão de qualidade que deveria orientar a comunidade Steemit.
Muito obrigado pelos seu comentário estimulante para a minha vontade de publicar, e que me faz usar algumas parte da filosofia antiga relacionadas com as raízes do existencialismo, que omiti para não enfastidiar os leitores . :)
Primeiro confesso que os meus conhecimentos e leituras mais profundas são muito á volta da filosofia contemporânea e os meus conhecimentos foram formatados suas ligaçõoes á psicanálise, estruturalismo, mas atualmente estou a ler mais filosofia e livros antigos para perceber essas visões pela boca dos seus autores.

A minhas primeiras difíceis lições da filosofia, centraram-se na perceção e análise da dualidade dos pensamentos platónico e aristotélico como bifurcações de um dois ramos de uma árvore que alimentam as linhas de pensamento da filosofia até aos nossos dias.
A rotura com o o pensamento mítico e místico para dar lugar a uma reflexão sobre a atividade humana.para usar o raciocínio e razão humana marcada pela proposta de Tales de Mileto (625-547 AC) já procurada pelos Gregos, para partirmos na viagem dos mitos aos conceitos para conhecer "as coisas" sem referências externas ao que elas realmente são.

O Arché do como conceito na linguagem da filósofos da era cosmológica da análise da Natura e da Physis com período pré-socrático entre o secúlo VIII e V AC com a escolas jónica de Tales e Anaximandro , a escola de Pitágoras (570-425 AC), a heleática de Heráclito e Parnemide e a escola atomista de Eucipo e Demócrito.
Segue-se o período Clássico ou socrático (Sócrates(469-399 AC), Aristoteles (384-322 AC) Platão(427-347 AC), que se voltam para o estudo da ontologia e da metafísica, para dar lugar ao Helenismo , com o Estoicismo de de Zenão e Sêneca , o Epicurismo de Epicúro(341-270 AC) e Lucrécio, e o neoplatonismo de Plotino.

Claro que o pensamento renascentista traz para o palco o homem criativo e transformador como o vortex do Universo, baseado-se nos três diálogos de Platão (Banquete, Fédon, Fedro), no nascimento dos artífices e no pensamento florentino que estimula a actividade política e a liberdade dos burgos, contra o poderio papal e do império romano-germânico.
A Filosofia Moderna do racionalismo clássico, com o iluminismo, o cientifismo e a afirmação das artes como sinal do progresso social, são também muito importantes na conceptualização do existencialismo e do humanismo na Filosofia Contemporânea.
Nos seguintes posts que estou a escrever irei lembrar-me deste comentário para algumas vezes estabelecer ligações com a teoria do humanismo e existencialismo com o pensamento filosófico mais ancestral.
Venha sempre mais!!!
Abraço

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Obrigado @charlie777pt pelo esclarecimento e complementação. Estou a começar também textos mais direcionados a esses assuntos. Aproveitei para tirar essa dúvida. Muito interessante o pensamento antigo, mesmo que eu tenha acesso através de outros autores, ou por traduções de traduções. Como era um pensamento tão profundo e intelectualizado, e como perdemos tanto com o tempo. A ponto de todos grandes pensadores retornarem aos lampejos do pensamento humano. Essa perda é uma aspecto da língua e linguagem que me angustia e ao mesmo tempo me fascina. Obrigado pelos esclarecimentos. Também irão me ajudar na minha construção! Grande abraço.