O problema é justamente o que você citou sobre a visão das pessoas sobre a anarquia e essa visão negativa vem justamente com a visão negativa do anarquismo tão pregado pelo "anarco comunismo" que é talvez a vertente mais "popular", "famosa" e conhecida do anarquismo, mas também a mais controversa, negativa e onde as suas idéias mais fortalece o estado do que o destrói como seria o "objetivo" de suas idéias.
Irei acompanhar esse série e sugiro para que você leia livros de autores anarco capitalistas, como Murray Rothbard, Hans Hermann Hoppe e Jesus Huerta de Sotto que é com certeza uma boa base.
Abraço!
Obrigado caro amigo Santana.
Realmente a sociedade e os media desde que a anarquia existe, tem sido difamado e adulterado, usando sempre o medo e o preconceito como armas para calar e eliminar estes movimentos.
Mas realmente a aceitação da anarquia nunca virá de fora, mas sim de dentro de cada um, implicando esforço de consciência elevado.
Antes da queda do Muro de Berlim, os políticos capitalistas sonhavam com a hegemonia do capitalismo para a dominação total sem deixar alternativas.
O anarcho-capitalismo no entanto sofre das mesmas contradições do capitalismo libertário, pois põe a iniciativa individual de geração do lucro acima das repercussões no universo social e ecológico.
Eu vou tentar defender uma nova posição do anarchismo-descentralismo que permite o desenvolvimento pessoal e social ,tendo em conta as consequências da concentração do poder do capital.
É fácil ser anarcho-capitalista, quando no nosso processo de educação e aprendizagem, existe um mais-valia de capacidade autonómica de decisão e empreendorismo.
É preciso pensar que o Mundo não é só dos que tiveram oportunidade de criar capacidades para a competitividade exigida neste sistema.
Abraço
PS: Editado
Muito obrigado pela Sugestão do autor Jesus Huerta de Sotto que não conhecia, mas desde 83 que sou fã do Murray Rothbard(que será muito usado neste ensaio) e do Hans Hermann Hoppe com o seu "Deus da Democracia".