Alô, comunidade! Com a colaboração do @matheusggr, está chegando mais um Discutindo Saúde no @brazilians, trazendo a qualidade que nossa comunidade representa!
Este post incrível do @paulo.sar, traz com delicadeza, um tema de extrema importância na nossa sociedade.
O direito de Eutanásia. Eutanásia, consiste no direito do indivíduo de abreviar sua própria vida, desde que seja justificada por uma enfermidade incurável.
É um tema que não existe resposta certa, porém que atinge muitas camadas da população de crenças diferentes, no entanto teoricamente o Estado é laico, ou não seria?
Na prática não é, é comum na nossa sociedade a opinião da maioria se sobrepor ao direito individual. E a partir de regulamentação há critérios para direitos.
É importante lembrar que Eutanásia é para paciente com enfermidades incuráveis, doenças psíquicas com ideação suicida é outro caso, estamos falando de demência, doenças oncológicas, doenças neurodegenerativas, dpoc grave, insuficiência cardíaca classe 4.
Doenças que trazem extremo sofrimento diário, com dores intratáveis, imobilidade, degradação da nossa vida como um todo. Se você é ou não a favor, o que nos coloca na posição de escolher por quem passa por isso?
No Brasil é ilegal. Já assiste casos de extremo sofrimento, de pacientes pedindo para que Deus os levasse, de câncer que a pessoa não consegue mais engolir, tumores cerebrais que ficam com crânio aberto, tumores de laringe que o cheiro é sentido em todo corredor, o que me faz pessoalmente ser a favor da Eutanásia.
Agora a regulamentação deve ser discutida com pacientes, especialistas, e representantes da população, há muitos casos que devem ser discutidos, e com certeza não se deve generalizar.
Mesmo assim, estamos longe dessa discussão.
Enquanto isso lembro a Eutanásia é proibida, e nunca vi acontecer em minha prática, o limite da prática clínica deve ser regulamentada, e quem foge a regulamentação, além de poder perder o registro, pode ser processado criminalmente.
Em um post também muito bom, o @hranhuk traz o que todos têm em comum, a dor, a angústia.
Isso é muito importante, porque é humano, é da nossa espécie, independente da cor, credo, ou classe social, o sentimento individual recorre ao mesmo instinto a todos.
E cada um em sua individualidade, terá sua razão, mesmo que ao nosso julgamento não justifique.
Não entender o sofrimento alheio, é muito comum, acontece com todos nós, e também faz parte dos que nos faz humanos, e é mais difícil ainda entender, as pessoas que temos vínculos mais fortes.
Mesmo sendo difícil, sabendo que podemos tentar entender o próximo, e que isso faz muita diferença tanto na nossa saúde mental, quando a quem propomos entender, as vezes vale o treino de tentarmos mesmo que não concordemos, entender a perspectiva alheia, entender o sofrimento alheio, à razão alheia.
Felizmente o mundo não é nosso, nós fazemos parte dele, assim como todo mundo, na maioria das vezes, as coisas não irão acontecer conforme nossa vontade, e saber lidar com esse mundo, sabendo que somos um grão de areia, com tempo delimitado e muito curto, talvez seja um motivo de entendermos a dor dos outros, e não apenas julgá-los, às vezes também podemos entender e julgar depois, quem sabe ajuda?
No último post selecionado, @naturald traz o hemp e o cannabidiol. Não entendo muito sobre a diversidade da planta, mas entendi que o hemp deve ser alguma variação ou espécie dentro da espécie da maconha.
Existem muitas espécies de maconha, com diferentes componentes químicos. Dentre os componentes químicos os mais famosos são o THC e o Canabidiol.
As duas substâncias separadas e em formas de óleo, ou comprimidos, são comercializados em vários países de acordo com suas regulamentações.
No Brasil é proibido e só pode ser utilizado através de liminar, onde é feita a importação, e somente do Canabidiol. Ano passado, o senador Petecão, não levou em frente a discussão sobre o plantio, e legalização para uso médico, o que a senadora Marta Suplicy tornou a retornar a discussão sobre o uso medicinal, porém não recreativo.
Há um tempo atrás conversei com um familiar, que estava pagando 2.000 reais para importação, do Canabidiol, que quando produzido localmente não custa nem perto disso.
Há vários casos relatados de crianças com crises convulsivas reentrantes, com mais de 20, 30 crises por dia, que cessaram com o uso do Canabidiol.
O THC tem grande valia em pacientes terminais, com náuseas em quimioterapia paliativa, em outros casos pode ter, mas nesses pacientes tem resultados muito bons, onde antieméticos não tem uma ação tão eficaz. Porém carece de mais estudo, já que o preconceito também mina as pesquisas.
O uso recreativo não cabe a mim discutir, porém o uso com indicação médica, onde efeitos verificáveis, em que a própria Anvisa já incluiu como planta medicinal, e de uma substância como Canabidiol que não tem efeito alucinatório, é um atraso muito grande, e que só causa sofrimento aos que precisam. Precisamos vencer o preconceito, e regulamentar de uma vez por todas essa ignorância.
Por último, vale a pena conferir esses posts também!
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“A verdadeira sabedoria consiste em saber que você não sabe de nada”
Sócrates
Que bom ter essa seção no @brazilians!
Gostei muito e acho que está sendo de grande serviço para a nossa sociedade colocar estes temas polêmicos para discussão (polêmico só porque há uma dose cavalar de ignorância consequência das religiões e do egoísmo de muitos, infelizmente).
Muito obrigada por abrirem esta porta,
projeto #ptgram power
Bravo pelo belo trabalho! 😊 Obrigada!