O mal é como uma chama: se alimentar vira labareda. Não é à toa que o inferno é alegoricamente representado como um lugar cheio de fogo.
Não quero aqui passar pano pra o que o Datena fez. Como disse na outra postagem, foi uma tentativa de homicídio, talvez com o atenuante de ter sido em um momento de forte emoção, mas ainda assim não deixa de ter sido uma tentativa de homicídio por dolo eventual.
Agora vamos matar o mal pela raiz. Não dá pra fazer vista grossa pra o elefante na sala, que são as provocações do Pablo Marçal. Esse cara é uma verdadeira tocha humana, uma labareda ambulante prestes a tocar fogo em todo canto que chega. Porque não há mal moral algum em você chegar nos cantos criticando as pessoas, mas desde que a crítica seja construtiva. Mas ele nitidamente não está ali pra engrandecer ninguém, ele chega pra fazer críticas destrutivas, pra destruir a pessoa, colocar a moral e a honra dela no chão, pra julgar, pra tratar todo mundo como um inimigo ou marginal, onde só ele se salva como o santinho arrodeado por demônios. Ele é apenas mais um discípulo dessa onde que surgiu da política do confronto, onde o que importa não são as ideias, o debate, mas simplesmente o embate pessoal de um candidato com o outro.
O brasileiro precisa aprender que esse negócio de um candidato ficar se comparando com o outro pra ver quem é mais santo ou demônio não leva ninguém a nada. O que realmente faz o país se tornar um lugar melhor pra todos é justamente o contrário, é a capacidade de diálogo e união de várias correntes em prol do objetivo comum de uma sociedade mais harmônica. Quem planta gentileza, colhe gentileza. Quem planta confronto, guerra e desarmonia, também colhe o que plantou.
Obrigado por promover a Língua Portuguesa em suas postagens.
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