"Uma moeda deve ser um meio de troca amplamente utilizado. As criptomoeda nunca vão conseguir isso. Ponto".
Para mim, que comprei criptomoedas pela primeira vez em 2017, foi extremamente decepcionante o processo de cadastro e operação nas exchanges (na primeira que usei, brasileira, o sistema é tão precário, que não foi sem dissabores que consegui uma simples transferência pra conta; quando comparo a experiência com uma transferência online em um banco tradicional, não posso deixar de me frustrar), as taxas de transação (que historicamente já chegaram a assombrosos US$ 20, cerca de R$ 65 na cotação atual) de bitcoin (que em muitos sites de trocas é a moeda "obrigatória" para comprar altcoins), a insegurança quanto à estrutura geral (tendo em conta as notícias de que vários sites foram hackeados ou fraudados), à incerteza quanto a iminentes regulações por parte de governos... A minha percepção é de que estamos ainda no começo de todo esse processo, e de que a maioria das "previsões", otimistas ou pessimistas, sobre o futuro das criptomoedas, provavalmente estarão parcial ou redondamente equivocadas. Especificamente sobre a frase destacada ao alto deste comentário, minha "visão" (que inclusive, entra no mesmo saco das "previsões" duvidosas, podendo revelar-se totalmente equivocada) é de que a a chegada de criptomoedas em mensageiros consolidados em determinados mercados, como por exemplo, o Telegram (atravé de sua própria plataforma e criptomoeda Gram ou de bots como o TransCrypt), pode ser bastante influente, um ponto de inflexão, quanto a utilização de criptomoedas como moedas de troca.
Hoje, "apenas" 6% dos internautas brasileiros possuem bitcoin, segundo pesquisa. Sem dúvidas, parte dessa relativamente baixa adoção se deve a toda fricção atualmente existente no ecossistema de criptomoedas. Mas também pode mudar num piscar de olhos através de sistemas seguros que permitam transações através de mensageiros. Acompanhem o que acontece, por exemplo, na China, e na Coréia do Sul, e busquem notícias sobre o interesse de gigantes como Google e Facebook, além de centenas de "pequenas", em lançar sistemas de pagamentos móveis, alguns deles totalmente baseados em criptos. Com a palavra, Nostradamus!