*MINHA PROFISSÃO*

in #pt7 years ago

Olá a todos Gostaria de compartilhar um pouco da minha profissão, uma das profissões mais antigas e que tem séculos de idade e até hoje em dia ainda é praticada, pode não ser uma das profissões mais importantes mas garanto que sem ela seu dia ou melhor sua amanhã não começaria tão bem, eu estou falando da profissão de padeiro.
PADEIRO 2.jpeg

Como é tão bom acordar todo dia e poder ir até o mercado ou padaria e comprar um pão francês bem quentinho, aquele que acabou de ser assada e quando você passa manteiga ela derrete ou quando você coloca aquele queijinho, que delícia né?
então quero te dizer que não é tão fácil fazer um pão é um trabalho muito pesado em alguns momentos mesmo com os aparelhos de hoje em dia e as máquinas que nos ajudam a fazer os pães, ainda assim é algo trabalhoso
Tudo começa na preparação da Farinha para fazer o pão em alguns lugares o saco de farinha já vem preparado como no caso de onde eu trabalho pois a nós fazemos muitos pães em um curto período de tempo, para você fazer uma ideia fazemos por madrugada cerca de 30 mil pães, Então não podemos perder muito tempo na preparação da Farinha mas em alguns lugares tudo feito como anos atrás O que torna o serviço mais demorado, todas as fases do preparo tem que ser feitas com atenção e com cuidado pois se o padeiro errar alguma medida a massa inteira se perde ou não fica tão boa quanto deveria.
PADEIRO 1.jpeg

A gastronomia é um enorme e fascinante universo. Seu exercício vai desde o conhecimento e uso de ingredientes, equipamentos e preparações diversificadas até à gestão de restaurante, confeitaria e panificação, passando, de modo transversal, por moda, costumes e, também, pela História.

Pois foi na vertente da História que me chamou a atenção a receita do nosso pão francês. Ignoro se há livros a respeito, mas pesquisando na internet encontrei uma unanimidade:

A receita desse pão, branquinho e fofo, que cabe na palma da mão, surgiu no Brasil no começo do século XX e antes de 1914, data de início da Primeira Guerra Mundial.

Uma outra unanimidade:

O nosso pão francês não tem muito a ver com os pães da França. Sua receita foi criada na tentativa de reproduzir um pão popular na cidade de Paris da época, curto, cilíndrico, com miolo branco e casca dourada, mas acabou por tornar-se bem diferente dele por conter um pouco de açúcar e gordura na massa.

COMO SURGIU A RECEITA DO PÃO FRANCÊS DO BRASIL

Para a elite brasileira da década de 1910, ir a Paris ao menos uma vez por ano era quase uma obrigação, pois garantia seu vínculo com a atualidade do mundo.

A República do Brasil, recém-instalada, pretendia inaugurar uma nova era no país e, por conta disso, tentou minimizar tudo o que lembrava o antigo Império e o passado de colonização portuguesa, favorecendo a difusão de usos e costumes de Paris, como as vestimentas à moda francesa e a prática de se consumir bebida em mesas dispostas pela calçada.

No Rio de Janeiro, então capital brasileira, cresceu o número de cafés e confeitarias que reproduziam o costume francês de servir com estilo e elegância. E as padarias, que ainda produziam um pão de casca e miolo escuros, começaram a ser solicitadas a reproduzir o pãozinho de casca dourada e miolo branco dos franceses.

Então, os padeiros, pela descrição dos viajantes, criaram uma receita que passaram a chamar de “pão francês”.
Na verdade, a receita que os padeiros criaram atendeu, sim, às exigências de casca dourada e miolo branco, mas superou as características do pãozinho original, por ser mais macio e saboroso, com o acréscimo de um pouco de açúcar e gordura na massa.

Hoje em dia, dizem que o nosso pão francês é um dos melhores do mundo e que alguns estrangeiros nos procuram para copiar a receita do nosso pão “tipo francês”, que eles chamam de “pão brasileiro”.

Com o tempo, o novo pão francês foi ganhando apelidos diferentes em algumas cidades do Brasil, como pãozinho (São Paulo), pão massa grossa (Maranhão), cacetinho (Rio Grande do Sul e Bahia), pão careca (Pará), média (Baixada Santista), filão, pão jacó (Sergipe), pão aguado (Paraíba), pão de sal ou pão carioquinha (Ceará).

O fato é que quentinho, saído do forno, o nosso pão francês tem uma aroma incomparável e é perfeito para receber uma camada de manteiga ou de queijo e o que mais a criatividade do brasileiro desejar. Isso sem contar as inúmeras preparações que se pode fazer com esse tipo de pão; de saborosas tortas salgadas na culinária do dia a dia doces rabanadas que marcam presença em nossas mesas na época de Natal.
CILINDRO PADEIRO.jpg

Sort:  

O nosso pão francês é uma delícia mesmo. Pra quem mora fora deve sentir muita falta dele.

Realmente e uma delicia nosso pão francês , eu particularmente sentiria muita saudade dele e de nossa gastronomia que e uma delicia

You got a 31.33% upvote from @t50 courtesy of @discernente!


To use this service send a minimum of 0.010 SBD or STEEM to @t50 with the post you want upvoted as the memo.
Low Minimum Bids!
Increase Your Rep!
Draw Attention To your Post.
Earn Passive Income By Delegating SP to the Bot.
Overbid Protection
Voting processed every 2.4h (2,880 blocks).
@t50 follows all followers!


Invest and earn daily by delegating to the bot, we match or beat popular competitors.


If you do not want to receive upvotes from @t50 you can ask to be blacklisted by replying to this comment.

Hi! I am a robot. I just upvoted you! I found similar content that readers might be interested in:
https://www.portalvilamariana.com/gastronomia/historia-do-pao-frances.asp