As Luzes da Cidade é um "livro-post" em que cada capítulo é postado em forma de post, como o próprio nome diz.
LEIA O PRIMEIRO CAPÍTULO para entender a trama.
LEIA O CAPÍTULO ANTERIOR para entender a trama.
Como Sophia precisava ir para o trabalho, não tivemos tempo para conversar mais sobre a viagem. Comemos rápido e deixamos as coisas na pia.
Fui levá-la até a porta do elevador e ao apertar o botão ela se vira para mim e diz:
– Adorei a noite de ontem, não imaginava que isso iria acontecer com a gente um dia. Estávamos meio alterados mas não me arrependo de nada.
– Eu também não me arrependo, foi muito bom mesmo.
Nisso o elevador chega e ela me dá um beijo de despedida e segue para o trabalho.
Volto para casa e sento no sofá.
Sem nenhum plano pro dia, pego o computador, que estava em cima da mesa de centro, e vou ler alguns artigos sobre os lugares que estou indo visitar.
Página aqui, post lá, blog de um, instagram de outro. Acabo passando o resto da tarde toda mergulhado nas pesquisas, como já é de costume eu me aprofundar nas coisas.
Deixo o computador de lado e vou dar uma geral na casa, pois ela precisa estar limpa pra quando eu não estiver mais aqui.
Primeiramente vou lavar a louça do almoço com Sophia, mas antes, sem esquecer, trilha sonora.
Como fazia tempo que não ouvia algumas bandas da minha adolescência, coloco Blink 182 para ouvir e aumento o som pra animar a arrumação.
Lavo a louça, seco, guardo tudo em seus respectivos lugares e me vem uma pergunta na cabeça:
“Se eu vou ficar 1 ano fora, o que eu vou fazer com o meu apartamento? Porra! Como eu não pensei nisso? Como vai acontecer com a limpeza, com as coisas que estão aqui, o que vou fazer?”
Fiquei meio desesperado pois pra alugar um apartamento de última hora é uma opção inviável, existem todas as papeladas pra assinar, imobiliária, cartório… Já me irrita só de pensar.
Tentei pensar em algo mas não consegui.
O jeito foi continuar as minhas tarefas domésticas.
Como eu estava arrumando tudo, aproveitei para jogar algumas coisas fora e/ou separar para doação. Coisas que eu usei uma ou duas vezes e ficaram lá paradas juntando poeira e ocupando espaço.
Fui pro quarto separar roupas velhas também, já que não iam me servir pra nada durante aquele próximo ano.
Joga roupa no chão, na cama… Eu não imaginava que tinha tanta roupa assim que nem usava mais, eu precisava dar uma geral no guarda roupa e renovar tudo.
Consegui separar duas sacolas de roupas, uma caixa inteira de livros e uma outra de eletrônicos antigos que eu nem usava mais.
Como já estava noite, deixei tudo separado na porta da sala para levar no dia seguinte para doação.
Depois de tudo terminado, recebo uma ligação:
– Alô – atendo o telefone.
– Bernardo?
– Sim, eu mesmo. Quem fala?
– Aqui é do Hospital Jardins, estamos com a paciente Sophia internada aqui com a gente. Não conseguimos encontrar nenhum parente dela nos contatos do celular e a última chamada foi para o senhor. O que o senhor é dela?
– Nossa, mas como assim? O que aconteceu com ela? Eu sou um amigo de longa data. Ela estava comigo até o horário do almoço hoje e foi para o trabalho. O que aconteceu?
– Senhor, poderia vir até o hospital para conversarmos melhor?
– Ela está correndo algum risco? Pelo amor de Deus, diz que não!
– Senhor, venha até o hospital que lhe informaremos todos os detalhes.
– Ok! Ok! Estou indo pra aí agora!
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Esse foi mais um capítulo da história, espero que tenham gostado.
LEIA O PRÓXIMO CAPÍTULO
– LET LIVE –
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