As eleições no Brasil deixa uma mensagem que para alguns começa a fica claro: Disrupção. Processo Disruptivo.
Como pode um candidato com apenas oito segundos de televisão, sem um comitê de campanha, sem nenhum tipo de investimento ou apoio financeiro em grande escala se colocar em primeiro lugar nas pesquisas? Tendo a família com celulares e pessoas simpatizantes a sua causa e as redes sociais. Como conseguiu fazer isso?
Do meu ponto de vista, foi o trabalho de formiguinha. Um a um, cada um entregando de mão em mão a mensagem recebido e conseguiu chegar a essa proporção. Isso é uma disrupção é algo disruptivo.
Disruptivo é um termo que provém do inglês, mais especificamente do substantivo disruption, que se refere a um problema inesperado ou algo que interrompe uma ação. Este vocábulo é utilizado para indicar a ruptura de algo com certa brutalidade.
É o processo disruptivo no qual um indivíduo ou uma força menor sem grandes recursos é capaz de derrubar com eficiência a estabilidade de um ambiente supostamente estável e pretensiosamente estabelecido.
As mídias brasileiras acostumadas a dizer para as pessoas o que é verdade ou mentira, seguindo o viés ideológico implementado no país. Percebem que não tem força para combater um processo que foi desencadeado e ignorado por eles. E agora é tarde para que se possa fazer algo para evitar.
Uma estratégia interessante foi: No horário politico eleitoral, onde um dos candidatos tinham uma eternidade de tempo (28 minutos) e ele apenas 8 segundos. Decidiu fazer uma live no facebook no mesmo horário. No inicio de sua live conectaram em média 150 mil pessoas. Depois usou a estratégia de divulgar a live através do whatsapp. No segundo dia da live em 5 minutos chegou a mais de 250 mil pessoas. E após o encerramento da live os videos passaram a atingir a casa dos milhões de visualizações. Resumindo: Destruiu definitivamente a cadeia de comunicação dos grandes veículos.
A mídia começou a fazer comentário a respeito dessa estratégia de maneira esparsa. Se pega um comentário aqui... outro ali. No entanto, acredito que esse é sem sombra de dúvidas um caso muito interessante a ser estudado.
Em 1994, um candidato que com 1 minuto e 17 segundos no horário eleitoral gratuito conseguiu ser o terceiro mais votado, com mais de 4,6 milhões de votos. Seu nome era Enéias Caneiro. Para aquela época foi algo surpreendente. E não havia redes sociais com a eficiência que existe hoje.
Esse processo de disrupção é muito similar ao que vem ocorrendo com as criptomoedas. A tecnologia de blockchain vem comendo os grandes sistemas financeiros pela base. Os países que entenderam isso já estão tomando providências e buscando uma forma de conviver com esse processo. O grandes bancos brasileiros ainda então no processo resistivo. Do meu ponto de vista, criando mecanismo para combater esse processos. Se forem inteligente o bastante, aproveitaram o que aconteceu nessas eleições para entender o que significa esse processo disruptivo e passaram a colaborar com o processo antes que seja tarde.
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DLive está em outra blockchain. E não me falaram nada!
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