Perfeito, concordo plenamente com você. Não conhecia essa questão do analítico e continental. No caso Russel era analítico? Por que Nietzsche sem dúvidas seguia mais essa espontaneidade do fogo da alma, se é que posso dizer. Pelo menos é o que me parece. Preciso ler Russel urgentemente, tem algo em especial que indique?
Levo muito a sério essa questão da palavra e da tentativa de se fazer entender corretamente na minha vida, vejo que por mais assertivo que eu tente ser, acabo me batendo e sendo mal interpretado. Só isso já dá conteúdo para estudar anos e anos.
Valeu!
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Essa distinção é bem comum entre filósofos anglo-saxões porém há muitos que não gostam de fazê-la. O problema que me parece central nessa distinção é o uso da linguagem, por isso falar de comunicação quando se fala de ambos os tipos filosóficos é algo que acontece frequentemente.
E sim, Russell nessas categorias seria analítico. Nietzsche não seguia padrões de comunicação acadêmica — embora tenha conseguido escrever de modo a popularizar a filosofia — e somando isso ao seu uso de termos que possibilitam inúmeras interpretações, aplicando narrativas pessoais em sua escrita, se entende que ele é continental.
Do Russell, indico o livro História da Filosofia Ocidental, pois ele não apenas ilustra os pensamentos de vários filósofos ao longo da história, como também faz comentários críticos sobre eles, numa linguagem bem bacana pra todo mundo. Mas todo livro dele vale dar uma conferida.
Qualquer coisa estamos aí, abraço!
Valeu! Já dei uma flertada nesse livro aí! Quando for possível comprarei sim :) Obrigado pelos esclarecimentos.