Concordo plenamente, amigo Tamanaha. Interessante essa questão do arqueiro zen. Esse é um ótimo livro, gosto por demais dele, e realmente tem grandes ensinamentos. Sou um apreciador geral da forma de pensar oriental e tenho muito a aprender com eles, inclusive, me diga, você conhece o Mishima que eu citei ali? É chamado por muitos de "o último samurai", estou ainda iniciando meu conhecimento nele, mas é incrível. E quanto a essa história do marceneiro e dos samurais, perfeito, é isso mesmo! Inspirador. Sempre pensei nisso, de ter tal domínio sobre as coisas a ponto de faze-la sem nem mesmo perceber, no automático.
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Eu não li nada do Mishima mas assisti um filme sobre a vida dele e li algumas matérias. Pelo que entendi foi um escritor muito talentoso que resolveu encarnar um resgate do bushido mas foi interpretado como radical nacionalista e militarista, saudosista do imperialismo japonês e sua ideologia de dominação asiática. No começo sua postura e de seus seguidores era encarada como performance artística mas culminou com um suicídio ritualístico samurai que chocou todo mundo. Tem tb um lado da vingança e superação de quem foi doentinho e fracote na infância e que superou tudo isso virando faixa preta em artes marciais, essa mesma mitologia existe no jiu-jitsu brasileiro e seu criador sr. Gracie. Os agarramentos e luta no chão seriam formas dos mais fracos vencerem os mais fortes. O consumo do açaí, hj espalhado pelo mundo, tb replicaria um ritual pós treino da família Gracie, original do Pará. Valeu!