Vamos falar um pouco sobre o Armed Resistance to Crime: The Prevalence and Nature of Self-Defense with a Gun, um dos estudos mais completos sobre armamento mundial.
As armas são usadas em média 2.5 milhões de vezes por ano, algo em torno de 6.850 vezes por dia.
Comparando com a quantidade de assassinatos que temos por dia, percebemos que as armas salvaram 80 vezes mais vidas do que tiraram.
Pelo simples fato que a presença da arma, já bastava para o agressor não ir atrás da vítima.
Por ano 200.000 mulheres usam uma arma de fogo, para escapar de um abuso sexual. E apenas 3% dessas tentativas tiveram sucesso quando uma mulher portava o armamento.
Adivinha quantos % são sucedidas quando não tem uma arma de fogo?
O cidadão-comum, mata mais bandido que o policial.
Enquanto o cidadão mata por cerca de 1.500 bandidos por ano o policial mata 660. Já no âmbito de mira, a chance de um cidadão treinado errar e acertar um civil é de 2%, enquanto a de um policial é 11%.
Ou seja, o cidadão atira mais vezes, melhor e erra menos que o policial.
Flórida nos Estados unidos era um dos estados mais violentos do país, até 1987 quando liberaram para o pessoal poder ter posse de arma.
800.000 licenças de armas foram expedidas em 1 ano
Adivinha o que aconteceu? Virou terra sem lei? Faroeste? Todo mundo se matou, afinal agora todos possuem armas?
Ele saiu de um dos Estados mais violentos, para um dos mais seguros em 15 anos.
Ele ficou tão seguro que é mais fácil você morrer por um crocodilo, do que por alguém portando uma arma legalmente.
Penitenciárias
Uma pesquisa foi feita em dezenas de penitenciárias dos Estados Unidos. E através das respostas dos presos foi concluído que:
A cada 5 presos, 3 preferem não-atacar quem aparenta estar armado. Não necessariamente ter, apenas aparentar. Para não correr um risco
75% afirmam que o mais desestimulante ao invadir uma casa, é saber ou suspeitar que naquela casa possua alguém que há posse de uma arma
Então vamos parar pra pensar um pouquinho aqui.
No Brasil em 2005, tivemos um referendo para as pessoas votarem se queriam ou não o Estatuto do Desarmamento, e 65% votou que não queria. E mesmo assim o governo manteve o Estatuto.
Uma população armada é bem mais protegida, se ela souber o que está fazendo com uma arma, do que uma população desarmada.
E como já dizia Malvo, de Todo mundo odeio o Chris: "Não é uma boa ideia assaltar uma loja de armas, têm armas lá dentro."
Não concordo em nada com esta opinião.
A forma como as estatísticas são apresentadas, quase que dizem que devemos ter uma arma em cada mão, para ter um efeito dissuasor maior.
Único momento que teve opinião, foi no penúltimo parágrafo, o restante foi apenas o estudo replicado.
É sobre o estudo em si que ele está falando, por isso citou a apresentação das estatísticas do mesmo.
Hoje em dia, depois de muitas voltas em minha mente e ideologia tenho clareza em afirmar que sou a favor à liberdade de compra de arma para o cidadão comum. Dizer que é a favor do "armamento" parece algo mais imposto e violento (para quem não estudou o assunto).
Aconselho fortemente que ouça o podcast Guten Morgen sobre esse tema:
http://sensoincomum.org/2018/03/14/guten-morgen-56-armas-livros-bene-barbosa/
Sou a favor... do cidadão poder comprar armas também.
Achar que pode ter o mesmo resultado no Brasil que o que teve na Flórida é sacanagem. Lá, a fiscalização, o treinamento e a compostura são levados a sério tanto por outros civis quanto pelas autoridades responsáveis. Aqui... Não. O estudo com certeza observaria outro resultado se fosse feito aqui depois de legalizarem armas.