A tecnologia, em especial no campo da comunicação, é sem dúvida uma mudança significativa na história da humanidade. No entanto, nem tudo é positivo. Cada dia cresce o número de novas doenças e com uma quantidade considerável de pessoas afetadas. Outra questão interessante é o fato da tecnologia mudar nossa forma de viver, nosso comportamento e a maneira como percebemos o mundo.
Uma das doenças que vem chamando atenção é a síndrome da hipersensibilidade eletromagnética, reconhecida oficialmente pela primeira vez na Suécia em 1995, essa doença causa uma série de transtornos e inviabiliza que a pessoa tenha uma vida normal. É um tipo de sensibilidade (alergia) que causa fortes dores em algumas partes do corpo quando a pessoa está próxima de uma onda de rádio, também chamada de emissão eletromagnética. Praticamente em todos os lugares existem celulares e wi-fi. Com isso fica difícil para as pessoas com hipersensibilidade ao eletromagnetismo encontrarem um lugar tranquilo para viver.
Um outro problema grave com a hipersensibilidade eletromagnética é o isolamento social, já que a pessoa não consegue conviver nos mesmos ambientes que a maioria. Deixando muitas vezes seus familiares para residir em locais que possam ser afastados de qualquer tecnologia de rádio, em especial torres de celular e wi-fi. Com a falta de estudos para comprovar oficialmente se é um problema orgânico ou algo psicológico, as pessoas que sofrem dessa síndrome não possuem apoio oficial em alguns países, não existindo com isso um tratamento adequado que possa ajudar essas pessoas.
Insônia, alterações de humor, dores no corpo, forte enxaqueca, náuseas e diversos outros sintomas que causam mal-estar podem ser ocasionados por alguma sensibilidade da pessoa ao eletromagnetismo. Um teste simples e geralmente recomendado pelos centros especializados é se afastar dos eletrônicos e procurar ficar uns dias em algum local mais isolado, longe de tecnologias. Se os sintomas sumirem e aparecerem sempre que se está próximo de alguma emissão de rádio, pode ser um caso de hipersensibilidade ao eletromagnetismo.
Não conseguir ficar longe da tecnologia também pode ser uma nova doença, chamada de dependência ou vício em tecnologias. Nesses casos os usuários não conseguem se afastar do celular, da internet ou do game preferido. Possuem uma compulsão em se manterem próximos ao equipamento, se isolando socialmente e em muitos casos ficam horas ou dias sem se alimentar, locomover ou mesmo ir ao banheiro. Entre essas dependências tecnológicas está a Nomofobia, que é um medo desesperador de perder o celular. O termo Nomofobia é uma abreviatura de “no-mobile phobia” em outras pelagras, medo de ficar sem telefone móvel.
O excesso de uso tecnológico também provoca outras doenças como a Síndrome do Olho Seco. Como algumas pessoas passam muito tempo olhando para as telinhas, monitores, display e televisão é comum que os olhos fiquem esgotados. Ardor, irritação, sensação de areia nos olhos, dificuldade para ficar em lugares com ar condicionado ou em frente do computador e olhos embaçados ao final do dia são alguns indícios de potenciais problemas oculares. Tais problemas podem causar lesões e prejudicar a visão, em alguns casos, permanentemente.
Outro problema físico muito comum com o uso excessivo de tecnologias é a tendinite, ou ainda, Whatsappinite, Nintendinite, playstationite e assim por diante. Esses termos se referem ao processo de inflamação de certas partes da mão devido ao tempo excessivo de uso. Ficar teclando muito tempo no celular ou no Joystick pode causar inflamação de alguns dedos da mão. Além da mão a perda auditiva também vem crescendo com o uso abusivo de fones de ouvido. Sons em nível máximo quando usados por muito tempo podem comprometer a capacidade auditiva.
A lista de doenças vem crescendo, principalmente quanto as fobias. Como a Selfiephobia que é o medo de tirar fotos de si mesmo, ou ainda a Expiraphobia, um medo persistente de esquecer de renovar um nome de domínio. Também tem a Threadaphobia, que é o medo de comentar uma história. Tem ainda, a depressão caudas pelas redes sociais, onde o usuário ao se deparar com muitas postagens de pessoas felizes acaba se convencendo que sua vida é ruim e se deprime. Assim como o chamado efeito Google, onde uma pessoa pode desestimular sua memória ao saber que tudo pode ser encontrado na internet e assim perder o sentido de aprender ou melhorar seus conhecimentos. Não podemos deixar de fora a Síndrome do toque fantasma, ocorre quando o cérebro faz com que você pense que seu celular está vibrando no seu bolso.
Uma doença associada aos buscadores é a hipocondria digital, também chamada de cibercondria. O hipocondríaco é uma pessoa que possui um estado psíquico em que adquire a crença infundada de que padece de uma doença grave. Na cibercondria as pessoas acessam pela internet informações médicas e fazem um auto diagnóstico, adquirem a crença que possuem a doença observada na internet e sofrem muito com isso.
Tecnologia é muito bom, mas se usada com cautela. Fique atento!
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