Learn Cognitive Behavioral Psychology to heal yourself. // Aprender psicologia cognitivo comportamental para curar a si mesmo.

Always this desire for self-sufficiency in my healing journeys (the wound, as well as its healing, are constant in the life of any human being). From my past use of entheogens in the "lone wolf" model, away from sacred rituals offered by institutions, to my eternal journey into dietary health that consists of an endless loop of research and testing on what is and is not healthy for my body. The truth is, when we pursue this kind of self-reliant journey, we run into countless mistakes and stumbling blocks along the way. It's natural, since we're breaking new ground. I can't say it always works, but I've had countless good examples of success (like when I taught myself and devoted myself heavily to yoga, and kept practicing for an hour a day for over 5 years), and these positive reinforcements drive me on this journey. of self-knowledge.


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A topic that has always been complicated for me and at the same time extremely intriguing is psychology, a science that I even studied officially for a while, but as a good person with ADD, I always had difficulties in school (and college) and it didn't work by conventional means of education. I promised myself that I would go on studying psychology on my own for the educational degree and indifferent to the fact that it would leave me without a degree. Of course, on the mental planes things turn out one way, and in real life another. In the end, psychology just remained in a range of interests that I would occasionally delve deeper or deeper and little by little the desire to learn about the space for other basic everyday needs. But the most cruel and real factor that could play a role in encouraging me to return to the desire to learn did happen: mental instability.


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At some point in this journey as a psychiatric patient and therapy participant, you realize that maybe you're not only not trying hard enough, maybe it's a lack of a deeper dive into therapy and that you can't necessarily have just being a patient. . And for me this was mainly at the time when the pandemic was full, I found myself unable to continue paying my therapist, I thought it was time to make certain changes, and decide to stop with therapy in order to use the money to go to the gym (which was included theme of therapies as well). The problem is that the more the financial situation became delicate, the more I realized that it wasn't going to work. And soon I was out of therapy and out of the gym.

This therapist I ended up losing was the first in all these years of seeking peace of mind that really qualified me and made a difference to my psychological health. And this was partly because she was the only psychologist in my city able to approach her therapeutic approach: a Cognitive Behavioral Therapy with its due care and attention. And that seriousness made each session a catalyst for big changes for me. I always insisted on learning as much of the therapy's action protocols as possible, to become as independent as possible. And I see now that the great advantage of this approach itself is precisely the fact that cognitive behavioral therapy has a very intense relationship with protocols, lists, activities, methods. Much more practical and tactile than so many other approaches out there.


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I still have no opportunity to invest money in a monthly treatment (which is not cheap), but I have been organizing little by little (still in my mind and not in real life) a project to study CBT (cognitive behavioral therapy) as if to become a real psychologist. Take the books of the authors who proposed the model, study as much of this concept as possible and apply it to myself. Knowing the schemes and protocols I don't see why it wouldn't work. I think this could greatly help my eternal lack of discipline and mental organization. Because after all, it amazes me to think that all my problems are based on mental illusions, all that complicates my daily life and my life project are stupid waves of anxiety and illusory crises, they are not real problems. And honestly, if I'm not able to tame my brain in this life, to own myself without succumbing to bouts of mindless nuances, what am I capable of then?

Thômas Helon Blum

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Sempre tive esse desejo pela autossuficiência em minhas jornadas de cura (o ferimento assim como a sua cura, são constantes na vida de qualquer ser humano). Desde meu uso de enteógenos no passado no modelo "lobo solitário", longe de rituais sagrados oferecidos por instituições, até minha eterna jornada por saúde alimentar que consiste num loop infinito de pesquisa e testes sobre o que é ou não é saudável para meu corpo. A verdade é que quando buscamos esse tipo de jornada autossuficiente, nos deparamos com inúmeros erros e tropeços no meio do caminho. É natural, já que estamos desbravando algo até então novo. Não posso dizer que funciona sempre, mas tive inúmeros bons exemplos de sucesso (como quando aprendi sozinho e me dediquei fortemente no yoga, e segui praticando uma hora por dia durante mais de 5 anos), e esses reforços positivos me levam a seguir essa jornada de auto-conhecimento.


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Um tema que sempre foi complicado para mim e ao mesmo tempo extremamente instigante é o da psicologia, ciência que inclusive eu até cursei oficialmente por um tempo, mas como um bom portador de TDHA, eu sempre tive dificuldades na escola (e na faculdade) e não funcionava pelos meios convencionais de educação. Eu prometi para mim mesmo que iria seguir estudando psicologia por conta própria fora da grade educacional e indiferente ao fato disso me deixar sem um diploma. É claro que nos planos mentais as coisas saem de um jeito, e na vida real de outro. No final das contas a psicologia apenas permaneceu num leque de interesses que vez ou outra eu mergulhava com maior ou menos profundidade e pouco a pouco o desejo de aprender sobre perdeu espaço para outras necessidades básicas do dia a dia. Mas o fator mais cruel e real que poderia desenrolar-se para me estimular a voltar a sentir desejo de aprender acabou por acontecer: a instabilidade mental.


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Em determinado momento dessa jornada de paciente psiquiátrico e participante de terapias, você se dá conta de que talvez você não só não está se esforçando bastante, talvez seja falta de um mergulho mais intenso na terapia e que você não poderá ter necessariamente apenas sendo um paciente. E para mim isso se deu principalmente no momento em que plena pandemia eu me vi incapaz de seguir pagando minha terapeuta, achei que era hora de fazer determinadas mudanças, e decidi parar com a terapia para poder utilizar o dinheiro para fazer academia (que foi inclusive tema das terapias também). O problema é que quanto mais a situação financeira foi ficando delicado, mais eu percebia que aquilo não ia funcionar. E logo eu estava sem terapia e sem academia.

Essa terapeuta que eu acabei perdendo foi a primeira em todos esses anos de busca por paz mental que me ajudou de verdade e que fez diferença para minha saúde psicológica. E isso se deu em partes por que ela foi a única psicóloga da minha cidade capaz de abordar a sua abordagem terapeutica: a Terapia Cognitivo Comportamental com seu devido cuidado e atenção. E essa seriedade fazia com que cada sessão fosse catalizadora de grandes mudanças para mim. Eu insisti sempre em aprender o máximo possível dos protocolos de ação da terapia, para ficar mais independente conforme isso fosse possível. E vejo agora que a grande vantagem dessa abordagem em si é exatamente o fato de que a terapia cognitivo comportamental tem uma relação muito intensa com protocolos, listas, atividades, métodos. Muito mais prática e tátil do que tantas outras abordagens que existem por aí.


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Eu ainda sigo sem oportunidade de poder investir grana em um tratamento mensal (que não é nada barato), mas tenho organizado pouco a pouco (ainda em minha mente e não na vida real) um projeto de estudar o TCC (a terapia cognitivo comportamental) como se fosse para me tornar um verdadeiro psicólogo. Pegar os livros dos autores propositores do modelo, estudar o máximo possível desse conceito e aplica-lo em mim mesmo. Sabendo os esquemas e protocolos eu não vejo por que não funcionaria. Acho que isso poderia ajudar em muito minha eterna falta de disciplina e organização mental. Por que afinal, fico abismado em pensar que todos os meus problemas são baseados em ilusões mentais, tudo que complica meu dia a dia e meu projeto de vida são estúpidas ondas de ansiedade e crises ilusórias, não são problemas reais. E, sinceramente, se eu não for capaz de domar meu cérebro nessa vida, ser dono de mim mesmo sem sucumbir a crises de nuances estúpidas, do que serei capaz então?

Thômas Helon Blum

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It is really not coincidence that I stumbled upon your post. I, too, have been struggling with my mental health much more so than ever before since I also stopped seeing my therapist. Maybe I should also try to study about CBT on my own and see where it will take me. But still thank you for sharing this piece.

You welcome! Happy to share this kind of ideas. This moment in world looks so hard, more than we can hold. And it's very necessary find some ways to relief this type of internal crisis. Recently I quit psych meds, and this still affect me. I don't wanna more meds by now, so I need try something like that. Probably soon I post more details about my auto-therapy!

I definitely stop taking meds also for the same reason that it was harder to feel than when I am of it. I know it is different per person but I rather want to feel something sometimes which is hard because our feeling is not equal to how people feel things. I am also doing my research on how to self soothe myself. Hoping for the best really in the future