I remember when I was still pregnant and talking to a friend about how I would raise my daughter. She told me, “I once read in a book that no matter what you do in parenting, the blame will always be yours. They will always blame you, no matter how good you are.” Now and then, I find myself thinking about that.
I have been a mother for eight years now, and I can confidently say that motherhood is not simple. It’s not just about bringing a child into the world and teaching them what’s right and wrong. We must consider that our beliefs will shape a child’s mind, and that’s more serious than it seems. Some parents might think, “Great, my child will be just like me!” But my husband and I never saw it that way. We knew we were both products of complicated upbringings, and we didn’t want that for our daughter.
For this reason, our approach to parenting has always been about listening to her and observing her strengths. Knowing what our daughter thinks and feels about different aspects of life has always been important to us. She trusts us completely and talks to us about everything. Let me give you an example:
When I was around seven or eight, I had a crush on a boy from my neighborhood. I had a stuffed bear and named it after him. My mother noticed, told my father and other relatives, and they all made fun of me. I felt horrible. I believe that moment created an emotional barrier between my parents and me. That was when I realized I couldn’t trust them. Over the years, that feeling grew stronger and affected my relationships as a teenager.
Raising a Child with Trust and Respect
When my daughter was six, she told me she was in love. The memory of my childhood experience came rushing back. But, of course, I handled it completely differently. I was curious to hear her story, showed happiness for her, and asked what she liked about the boy. As she described his qualities, I praised both him and the way she saw him. At the end of our conversation, I made it clear that it was natural to develop feelings for someone and that it would happen again, but that children don’t date—they just have friends. She understood it perfectly, and it wasn’t a problem at all. After all, love for a child is different from love for a teenager or an adult.
Since then, she has had a few more crushes, and by the time she was eight, she had already fallen in love three more times. To her, talking to us about it is completely normal. This makes us feel at peace and happy because she trusts us with anything. And that trust is a reflection of how we raise her.
From an early age, she has shown a love for art, animals, and plants. We have always encouraged that, and she’s not afraid of any animals. She has even held a tame snake in her hands—something I would never do! She is a brave girl, yet also sensitive, loving to create music, paint, and dance in her own unique way. Honestly, I don’t always have the patience to listen to all of her compositions. And every time she draws something, she insists that we analyze it. This happens every single day, often more than once. If my husband or I simply say, “It’s beautiful!” that’s not enough for her. She asks specific questions about which part we like the most. Yeah, sometimes it’s really annoying. But what we do—having patience—is something our parents probably wouldn’t have done. Of course, we also explain that people won’t always be available to give her attention, and she is gradually learning to understand that.
We believe that truly talking to your children—looking them in the eye, explaining things—is essential. The way they behave should be a clue as to whether we’re doing it right. In our home, we believe that trust, authenticity, and good communication are the best ways to raise a child and minimize the inevitable challenges life will bring.
I know people who are compulsive liars, often because, as children, they were punished for telling the truth. They learned to lie about everything and carried that into their adult relationships. I also know people who were frequently beaten as children and believe they turned out fine, so they raise their kids the same way, thinking it will make them good people. But it only causes trauma and relationship issues. I don’t believe in repeating everything our parents did unless it’s about good values. If you blindly replicate their parenting style, your child will likely be unhappy. No parent should want that for their child.
It’s crucial to respect who they are and accept that they are different from us. Finding the balance between guiding them and not being too permissive is a challenge. But as long as you genuinely care about their upbringing, you will find a way to raise them with as little harm as possible. And if one day they do blame you for something, at least you’ll know you did your best to make them happy, kind, and emotionally strong.
Images: Bing AI
Portuguese
Lembro que quando ainda estava grávida, e conversava com uma amiga sobre a forma que criaria minha filha, ela disse: ‘’Uma vez li num livro que não importa o que você faça na criação dos seus filhos, a culpa sempre será sua. Eles sempre vão te culpar, por melhor que você seja.’’ Vez ou outra me pego pensando nisso.
Há 8 anos sou mãe, e posso afirmar que maternidade não é simples. Não se trata de simplesmente colocar um filho no mundo e dizer a ela sobre o que é certo e errado. Porque devemos pensar que nossas próprias crenças vão influenciar a mente de uma criança. E isso é mais sério do que parece. Talvez, alguns pais pensem: ‘’ótimo, meu filho será igual a mim!’’ Mas eu e meu esposo nunca pensamos assim, porque sabíamos que ambos éramos produtos de uma criação complicada dos nossos pais, e não queríamos isso pra nossa filha.
Por esse motivo, nossa forma de educá-la sempre se baseou em ouvi-la e observar suas aptidões. Saber o que nossa filha pensa e está sentindo sobre os vários eventos da vida, sempre foi importante para nós. E ela confia integralmente na gente para conversar sobre tudo. Vou dar um exemplo:
Lembro que quando eu tinha 7 ou 8 anos, eu gostava de um menino na minha rua. Eu tinha um ursinho de pelúcia e coloquei o nome do menino nesse urso. Minha mãe percebeu, contou ao meu pai e a outros familiares, que me zoaram muito por isso. Eu fiquei me sentindo horrível, e acredito que foi nesse momento que surgiu um bloqueio emocional em relação a meus pais. Naquele momento eu soube que não poderia confiar neles, coisa que ao longo dos anos foi se fortificando, e que atrapalhou minhas relações com as pessoas na adolescência.
Minha filha, quando tinha 6 anos, falou pra mim que estava apaixonada. Na hora, eu lembrei do que tinha acontecido. E obviamente, fiz completamente diferente. Me interessei para saber sua história, demonstrei felicidade por ela, ela me contou do que gostava no garoto, e eu fui elogiando cada característica que ela falava sobre ele e sobre o que ela sentia. No final da conversa, deixei claro que era comum ela se apaixonar, e que isso aconteceria mais algumas vezes, mas que crianças não namoram, apenas são amigas. Ela entendeu completamente, e isso não foi um problema na verdade. Afinal, paixão para uma criança é diferente do que é para um adolescente ou adulto.
Depois desse primeiro garoto, minha filha se apaixonou por mais uns 3 até os 8 anos de idade. E para ela é muito natural conversar sobre isso comigo e com o pai. Isso é algo que nos deixa tranquilos e felizes. Porque nossa filha confia na gente pra contar qualquer coisa, e isso é reflexo da forma como a criamos.
Ela também, desde mais novinha, demonstra seu amor por arte, animais e plantas. Nós sempre estimulamos isso, e ela não tem medo de animal nenhum. Até já segurou uma serpente mansa em suas mãos (coisa que eu nunca faria). É uma menina corajosa! Mas ao mesmo tempo sensível, que gosta de criar músicas, fazer pinturas e dançar de forma autêntica. Sinceramente, nem sempre tenho paciência para ouvir as composições da minha filha. Além disso, para cada desenho que ela faz, ela faz questão que a gente analise; isso acontece todos os dias, muitas vezes mais de uma vez por dia. Se eu ou meu esposo dizemos apenas coisas do tipo ‘’Ficou lindo!’’ pra ela não é o suficiente, ela faz perguntas específicas sobre os desenhos, de qual parte mais gostamos. É cara, sim, ás vezes isso é chato pra caramba. Mas o que nós fazemos, com certeza nossos pais não fariam: temos paciência. E claro, algumas vezes explicamos que nem sempre as pessoas estarão disponíveis para dar atenção a ela, e isso é algo que ela tem entendido aos poucos.
O que acreditamos é que conversar com os filhos é essencial, conversar de verdade, olhar nos olhos, explicando as coisas. E a forma que eles agem, devem ser uma dica se estamos fazendo isso certo ou não. Aqui em casa acreditamos que confiança, ser quem você realmente é, e uma boa comunicação é a melhor forma de educar, e diminuir os danos que com certeza a vida vai causar numa pessoa em desenvolvimento.
Conheço pessoas que são viciadas em mentir, e normalmente isso está ligado a um histórico de pais que quando seus filhos falavam a verdade, brigavam, batiam, e por causa disso, a pessoa começou a mentir sobre tudo desde criança e acaba levando isso pra vida em suas relações. Há também aquelas que apanharam muito e acham que estão bem psicologicamente na vida adulta, então criam seus filhos da mesma forma, batendo, achando que isso tornará eles boas pessoas, mas só causará traumas e problemas em relacionamento. Não acredito que repetir o que nossos pais fizeram conosco, funciona. A não ser os bons princípios, mas se você repete tudo exatamente igual, provavelmente seu filho será infeliz. E nenhum pai ou mãe deve desejar isso para o seu filho.
É preciso respeitar quem eles são e aceitar que são diferentes da gente. Encontrar o equilibro de como fazer isso sem ser permissivo demais, é um desafio, mas desde que vc se preocupe genuinamente com a educação de seus filhos, você encontrará um meio menos danoso de criá-lo, e dessa forma, mesmo que um dia ele te culpa de algo, você saberá que fez o seu melhor pro seu filho ser feliz, ser uma pessoa do bem e mentalmente forte.
Obrigado por promover a comunidade Hive-BR em suas postagens.
Vamos seguir fortalecendo a Hive
Bzzzrrr, essa postagem é muito inspiradora, @aiuna! Como mãe, é fácil se sentir culpada ou irresoluta em relação ao crescimento dos filhos. Mas você mostrou que, ao escutar e respeitar as crianças, é possível construir uma relação de confiança e respeito. Essa abordagem pode influenciar positivamente no desenvolvimento de suas crenças e valores. Parabéns por criar uma relação tão especial com sua filha!
#hivebr
AI generated content
Commands: !pixbee stop | !pixbee start | !pixbee price
I always respect parents whenever it comes to parenting, that job is not easy. Some parents get too protective and end up messing things up, others get careless making it even worse and only few become perfect in the end.
I love the word you used "guide" some parents instead of guiding, try to make the child become like them what they failed to understand is that children are not us,they have their unique destinies, the role of a parent is to help them arrive there and prevent them from going astray.
haha minha filha aqui fala em crush .... mas nao fala em namorar ! so q acha sei la quem bonito etc. eu levo na naturalidade...minha esposa que fica botando pilha para que ela ache que tenho ciumes. Muitas vezes sou curioso s'o rs
É um excelente ponto ouvir as crianças. E tentar evitar o que percebemos como fragilidade em nossa própria educação devia ser uma meta universal, rompendo os ciclos de repetição e dando esperança para a nova geração crescer livre de traumas!
!BBH