10 MIL vezes melhor! Truque de luz aumenta eficiência de painéis solares superfinos na captação de energia solar
A energia solar sempre foi vista como uma energia das soluções mais promissoras para a crise climática e a transição para fontes renováveis. No entanto, a eficiência dos painéis solares comerciais ainda deixa a desejar.
Para muitos, o silício, o material predominantemente nessas células, é quase equivalente à inovação tecnológica. Porém, apesar de ser o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre e ser essencial em tantas indústrias, o silêncio tem suas limitações quando o assunto é aquisição de luz.
Mas isso está prestes a mudar, graças a um estudo inovador realizado pela equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia, Irvine (UC Irvine).
Normalmente, o silício é classificado como um “semicondutor de banda proibida indireta”. Em termos simples, isso significa que, quando ele interage com a luz, ela não é absorvida de forma eficiente, o que dificulta a produção de células solares altamente eficazes.
Para que o silício “absorva” mais luz, seria necessário usar camadas mais espessas, o que aumenta o custo e a ineficiência devido à recombinação de portadores de carga.
Mas os pesquisadores da UC Irvine encontraram uma maneira de driblar esse obstáculo. Em vez de alterar a química do silício, eles focaram na própria luz. Eles realizaram uma técnica inovadora que transforma a maneira como a luz interage com o silêncio.
Ao capturar fótons — as partículas de luz — em pequenas saliências perto do material, eles foram capazes de dar novas propriedades à luz, tornando-a muito mais eficaz na estimulação dos elétrons do silício.