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RE: LeoThread 2024-11-17 10:12

in LeoFinance3 months ago

Cientista revela teoria polêmica: em 21 anos, ocorrerá a maior mudança da história e a humanidade nunca mais será a mesma

Raymond Kurzweil não é outro senão o diretor de engenharia do Google e lidera a equipe de desenvolvimento de IA. É também autor dos livros The Singularity Is Near, publicado em 2005, e The Singularity Is Nearer, publicado em 2024. Nestes títulos, ele aborda temas como o avanço da tecnologia, o futuro da inteligência artificial e suas previsões sobre como evoluirá a sua relação com os seres humanos.

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Por ocasião do lançamento do seu mais recente livro, o autor conversou com o The Guardian. Nesta entrevista, Kurzweil foi firme na previsão de que em 2045 chegaremos à singularidade. Este é um termo retirado da física e pode ser definido como um ponto no espaço-tempo onde as leis naturais não são válidas ou são incertas, como dentro de um buraco negro.

No caso da inteligência artificial, a singularidade refere-se a um ponto hipotético em que terá ultrapassado completamente os humanos e estará além da nossa compreensão. No entanto, para Kurzweil isto também significará que a humanidade será capaz de se fundir com a IA, melhorando assim as capacidades intelectuais da nossa espécie.

Ray Kurzweil acredita que essa fusão será graças aos nanorrobôs, que entrarão no cérebro através de capilares. O cientista compara isso a ter um smartphone no cérebro. As pessoas poderão pesquisar de maneira semelhante à que fazem agora em seus telefones, apenas instantaneamente e sem sequer saberem que o fizeram. Segundo Kurzweil:

“Vamos expandir a inteligência um milhão de vezes até 2045 e isso vai aprofundar a nossa consciência e o nosso conhecimento.”

Na entrevista para o The Guardian, Kurzweil também abordou temas como a imortalidade e o avanço da medicina. Ele prevê que, à medida que nos aproximamos da próxima década, os avanços nos nanorrobôs médicos tornarão possível reparar o corpo por dentro e “retardar” o envelhecimento. Cada ano ganho será equivalente ao progresso médico necessário para prolongar a vida indefinidamente. Na década de 2040, diz ele, a tecnologia permitirá que os humanos sejam “ressuscitados” na forma de androides.