Storytelling, truthtelling ou só uma bullshitelling. Cada um desses termos pode ser usado para designar uma postura de marketing de uma empresa ou até marketing pessoal.
Sem entrar em explicações muito técnicas, sabendo o mínimo de inglês dá para deduzir o significado amplo de cada uma dessas palavras.
A lógica dos conteúdos que agregam lógica, contexto, estrutura e história do storytelling, aos poucos, dão espaço para o truthtelling, um movimento por um mundo mais humano e genuíno, em que haja mais transparência no discurso. Ambos, contrapõem o bullshitelling, ambiente de mentiras e mundos perfeitos.
Entender essas percepções faz com que as pessoas fechem mais negócios, pois conhecem (know), gostam (like), e confiam (trust), o “fator KLT”.
Fora do mundo dos negócios, existem histórias inspiradoras que motivam, cativam e viram modelos de vida. Todo mundo tem um exemplo em mente.
É aquela mãe batalhadora que criou os filhos sozinha depois de um milhão de dificuldades, aquele imigrante que começou do zero, entre tantos outros.
No entanto, quantas dessas histórias são realmente verdades completas? Será que algumas delas não tem uma mentirinha no meio, um facilitador omitido ou até mesmo um pouco de fantasia.
Diletto, a marca de picolés e Do Bem, a marca de sucos, são exemplos de cases fantasiosos. Outro exemplo de história mal contada é a do filme À Procura da Felicidade, existem exageros e omissões para reforçar o drama, digamos assim.
A questão é será mesmo que devemos nos inspirar cegamente nessas histórias? E muitas vezes nos sentirmos derrotados por que com muito mais condições disponíveis, não conseguimos nem a metade do esforço, dedicação e disciplina para se tornar um empreendedor ou um profissional destacado na sua área.
Não, definitivamente não. Cada um tem uma história que não precisa ser alvo de comparações. Até por que quem conta um conto tem uma tendência para aumentar um ponto ou quem sabe diminuir outro.
Mas, em que acreditar?
Antes do veredito final, também existe o passo a passo da construção de uma história ainda em andamento. As redes sociais propiciam isso todos os dias, com os stories feitos em tempo real.
Hoje em dia, muitas pessoas antes de começarem seus dias se conectam no nicho que lhe pertencem para se inspirarem.
Os objetivos são vários, como produtividade, rotina de estudos, hábitos melhores para continuidade de uma atividade física ou alimentação saudável.
Ver outras pessoas motivadas acaba gerando energia e doses extras de disposição. Normalmente, é assim. Porém, motivações excessivas podem causar efeito contrário. Nesse caso, cobranças desnecessárias.
O nível de comprometimento de uma pessoa está ligado a sua experiência com a atividade, quanto mais tempo, melhor. Por isso, novamente, tomar cuidado para aquela inspiração não virar uma comparação.
Sem contar que as pessoas infelizmente mentem. Nem tudo que dizem que fazem, realmente é aquilo. Outro problema é que deve se levar em consideração o contexto facilitador de cada rotina.
Por exemplo, uma rotina de exercício ou alimentação saudável pode ser mais fácil para uma pessoa com mais poder aquisitivo ou tempo livre. Além disso, quanto mais tempo está inserido em um propósito, mais facilidade tem.
E o que contar?
Assim, como não dá para acreditar em tudo, também não dá para falar tudo. Separar o mundo perfeito da mera inspiração pode ser fácil.
Talvez, o difícil seja os espectadores compreenderem as nuances. Os perfis mais comentados e assistidos são de pessoas bonitas com condições financeiras boa, que viajam e tiram fotos de comidas bonitas.
A vida delas parecem perfeitas, filhos que não brigam, sequer tiram notas baixas, maridos e esposas exemplares sem nenhum histórico de brigas. Obviamente, que não é nada disso. A parte que não precisam se preocupar com boletos, talvez.
Brincadeiras à parte. O fato é que elas exploram o melhor das suas vidas, porque ninguém vai ficar anunciando que terminou o casamento ou o filho que está doente.
As truthtelling tem filtros além das fotos. É como contar uma fatia da realidade boa, lógico que essa parte não precisa ser inventada. Depois disso, só falta os espectadores criarem os seus próprios filtros.
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