Sobreviver ao próprio inverno
Frio que vem de dentro
Frio que queima sem piedade
Passos em lagos rasos
Que não passam de poças
Minto para que possa passar
Minha ave não pousa
Continua voando, procurando
Algo sem saber o que é
Sente coisas que não sabe o que são
E tudo sem saber
Meu sabiá que já não canta
Por vergonha de sua voz
Que é a mesma de sempre
O meu poeta que não versa
Com o amor não quer conversa
Já não acredita em lagos rasos
Já não vejo
A criança que brincava de tentar
Que ao errar aprendia
Mas não se arrependia
O erro que não me perdoa
O acerto que não me encontra
Tristeza que não me perde
O melodrama engana
Cega o olho do otimismo
Cala a voz da verdade
Prejudica a audição
Cria de mim uma nova versão
Pela qual tenho aversão
Desencontro-me do eu
E não sei onde procurar
Ou talvez até saiba
Mas tenha medo
Do que posso encontrar
Bom esse comentário vou deixar meu filho que é fã de poesia fazer.
Olá, Gabriel. Gostaria de ver um de seus poemas, mesmo que em inglês. Você parece ser um cara muito inteligente. Se você acha que eu escrevo bonito, deve ser porque lê com o coração. Tudo que é escrito com sentimento tem poder para tocar o sentimento dos outros.
Este é o poema que ele fez e publicou aqui no steemit https://steemit.com/introduceyourself/@bielraizel/moving-waters-by-gabriel-raizel
Gostei e deixei meu comentário. O teu filho tem um grande potencial. É bom ver que vc parece dar suporte para os gostos dele. Uma boa noite.
Poesia e vida, tem poesia como essa que tem o poder de alegrar e abrir os olhos para o dia, parabéns , continue sempre escrevendo poesias !
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