(Jéssica Blepper)
Bom, como vimos anteriormente, Kant percebeu que o racionalismo continental (cuja Metafísica Kant às vezes chama de Dogmática) estava exagerando demais em suas afirmações e que os racionalistas estavam fazendo a “razão” ir além dos limites da experiência e de sua própria capacidade, o que gerou várias aporias (que é só uma palavra chic para dizer “contradição”, em grego. Ha!) entre os diferentes sistemas desenvolvidos. Vimos também que existia uma pletora (outra palavra chic para dizer: “um monte!”) de sistemas filosóficos e metafísicos diferentes e que não existia um consenso sobre qual estava certo. A realidade era mesmo composta de duas substâncias? Ou era composta de mônadas? O livre-arbítrio realmente existia? Ou tudo era necessário como pensava Espinoza? O mundo era contingente (isto é, sua existência não era necessária) ou vivemos necessariamente no melhor dos mundos possíveis como achava Leibniz? Afinal, quem diabos estava certo nessa jossa?
É aí que Hume entra com a metralhadora cética (e tráa tráa tráa tráa… zoa! Hue) e estraçalha o dogmatismo racionalista. Realmente, não há na experiência qualquer vestígio dos conceitos de necessidade, causa, substância, ego, etc. (Mas será que o lindo do Hume não havia esquecido de procurar tais conceitos nas pré-condições para a própria experiência? #problematizei. Ficou a dica aí para o Kant…). Kant, dotado da metralhadora humeana, agora se coloca na posição de utilizá-la de forma prudente e no espírito iluminista de sua época, o espírito de desenraizar os pré-conceitos e pré-concepções herdadas da era medieval (o mesmo espírito através do qual tanto os racionalistas quanto os empiristas procuraram, à luz dos desenvolvimentos científicos e tecnológicos da época, julgar, utilizando-se da Razão, a validade e a invalidade dos saberes recebidos), Kant diz algo do tipo: “Pera lá. Essa razão tá muiiiito pra frente. Ela julgou aqui e acolá os saberes recebidos de épocas passadas e, realmente, ela está certa em muitos pontos. Mas será que não tá na hora dessa bichinha ser ela mesma julgada não?” Em outras palavras, a Razão criticou aqui e ali o conhecimento que o Homem achava ter da realidade, mas será que não estava na hora de uma crítica da própria razão? Uma crítica que identificaria os limites da própria Razão Humana. Será que ela tem mesmo a justificativa e a capacidade de falar sobre Deus? A alma? Será que ela consegue mesmo saber qual é a natureza última da realidade? Se ela não tiver tal capacidade, qual seria o seu papel?
Pois bem, chegamos a um dos pontos cruciais para o entendimento do projeto kantiano. Este é o de uma Crítica da própria Razão (Não é à toa que a filosofia de Kant também é conhecida como filosofia crítica). Três livros demonstram de forma perfeita o cerne do projeto kantiano: Crítica da Razão Pura (1781; 1787, primeira e segunda edição respectivamente), Crítica da Razão Prática (1788) e Crítica do Julgamento (1790). Mas do que consistem essas tais “críticas”? E o que é mesmo a “razão”? Como diabos Kant pretende utilizar a própria razão para delimitar o escopo do que ela mesma pode conhecer?
2.2 Clarificações Terminológicas Preliminares
Antes de continuarmos nessa pequena jornada rumo ao mundo fantástico do universo kantiano onde altas aventuras e muitas confusões…ops, calma. A filosofia kantiana não é como um filme da sessão da tarde…nem é o que você vai encontrar no guarda-roupa que leva para Nárnia. Mas é quase isso. Antes de prosseguirmos, será necessário que eu esclareça alguns termos e conceitos que Kant utiliza para que tudo fique mais claro.
2.2.1 Juízo analítico x Juízo sintético
Essa primeira distinção é fundamental para o projeto kantiano. A primeira coisa que você tem que saber, é que um juízo (para Kant, pelo amooor de Deus, não quero irritar fregeanos) é simplesmente uma proposição com sujeito e predicado. Isto é, um juízo tem a forma lógica: (Fx). Onde x é um sujeito e F é um predicado (um verbo, adjetivo ou atributo do sujeito). E sim, em lógica predicativa o predicado fica na frente do sujeito. Se eu quero dizer que o Cocielo é engraçado pra caramba, eu digo: “O Cocielo é engraçado pra caramba” ou, em lógica predicativa, “Ex (Fx ^ (y)(Fy -> x=y) ^ Gx” onde F: Cocielizar e G: é engraçado (calma, se você não sabe lógica predicativa, eu vou fazer algumas postagens ensinando o básico, fique tranquilo e favorável, pule essa parte pois sei que já sacou a ideia central) ou mais simplesmente: Fa, onde a: O Cocielo e F: é engraçado pra caramba.
Pois bem, existem duas possibilidades para a relação entre um sujeito e um predicado de um juízo. Na primeira, o predicado já está contido no sujeito e, nesse caso, o juízo é analítico ou explicativo. Por exemplo: “Todo hater da Taylor Swift é um não-swiftie” já que um hater é alguém que odeia ou não suporta uma pessoa, e swfitie é um fã ou alguém que ama a Taylor, por definição (e para o delírio dos quineanos), toda pessoa que odeia a Taylor não é fã dela (Haters gonna hate hate…). Esse é um juízo analítico. Outros exemplos de juízos analíticos: “Todo namorado/casado é um não-solteiro” (pois no conceito de namorado e casado, já temos a ideia de não-solteirice), “Todo gato é um felino” (o conceito de felino está incluso no conceito de gato) “Todo corpo é extenso” (no conceito de corpo, já está contido o conceito de extensão espacial) e muitos outros. Enfim, um juízo analítico serve para explicar ou esclarecer algo que já estava contido no conceito-sujeito em questão.
A segunda possibilidade é a de que o predicado não esteja contido no sujeito. Nesse caso, o juízo é sintético ou ampliativo. Por exemplo: “Todo vascaíno é sofredor”. No conceito de “vascaíno” temos apenas a definição: “torcedor do Vasco” e não necessariamente o de “sofredor”. Esse, portanto, é um juízo sintético ou ampliativo pois nos fornece informação nova ou amplia nosso conhecimento sobre o sujeito do juízo, algo que não podíamos saber só por conta de sua definição. Outros exemplos de juízos sintéticos são: “Todo cachorro é leal” (no conceito de “cachorro”, não está contido o conceito de “leal”, um cachorro não-leal continua sendo um cachorro), “Todo conservador é um olavete” (No conceito de conservador, não existe necessariamente o predicado “é um olavete”), “Todo libertário fappa para trap” (é… vocês já pegaram a ideia…).
Algo interessante para se notar é que eu utilizei, acima, apenas juízos (analíticos e sintéticos) universais, isto é, onde eu utilizei o quantificador lógico “todo(s)”. Existem outros tipos de juízos para Kant também (veremos mais para frente). Mas só para adiantar, existem juízos particulares como: “Alguns homens são manginas” ou “Algumas feministas (third e fourth wave, rs) cheiram bem”. Há também juízos singulares do tipo: “Uma planta é um vegetal” e “O Kogos anda de tanque”. Resumindo, a distinção entre juízos analíticos e sintéticos é uma distinção cognitiva e semântica. [É famosa a crítica de Quine à distinção analítico-sintético. No entanto, eu creio que essa crítica afeta apenas a distinção semântica e não a cognitiva (mesmo Quine achando ter atacado o significado cognitivo). E ainda assim, que podemos manter uma distinção até mesmo semântica só que de maneira puramente metodológica e não metafísica. Ignore se não entendeu. Eu te prometo que você vai entender um dia. Você vai saber quem foi o Quine ~só-o-mais-influente-filósofo-analítico-americano~ e o quão errado ele estava…rs].
2.2.2 A priori x A posteriori
A próxima distinção é epistemológica, ou seja, diz respeito a questões da ordem do conhecimento. Existem pelo menos três usos diferentes que Kant faz desses dois termos. Por hora, iremos focar apenas em um: é a priori o conhecimento que pode ser verificado (nem toda verificação é empírica) independentemente da experiência externa. Por exemplo, para saber que “todo solteiro é um não-casado”, eu não preciso ir verificar de forma empírica se cada solteiro é realmente uma pessoa não casada. Essa informação se encontra na definição do termo. Logo, já podemos concluir que todo juízo analítico é a priori (pelo menos nessa definição de a priori) pois só precisamos conhecer a definição dos conceitos para saber se o juízo é verdadeiro ou falso.
Agora, a posteriori é todo conhecimento que só pode ser verificado de forma empírica, isto é, que depende da experiência externa para decidirmos sua veracidade ou falsidade. “Todo porteiro é educado”. Não conseguimos saber apenas pela definição do termo “porteiro” se todos eles são educados. Isso é algo que precisa ser verificado na experiência externa para adquirirmos conhecimento novo que não estava implícito na definição do termo. Consequentemente, parece que a maioria dos juízos sintéticos são a posteriori. Assim, não existem juízos analíticos a posteriori. É absurda a ideia de que você tem que verificar na experiência se todo solteiro realmente é um não-casado. Alguém pode mentir dizendo que é solteiro quando na verdade é casado. Mas aí, ele nunca deixou de ser casado (na medida em que o laço matrimonial jurídico não foi rompido), ele apenas mentiu sobre ser solteiro. De tudo isso, podemos concluir o seguinte: existem juízos analíticos a priori, mas não existem juízos analíticos a posteriori. Existem juízos sintéticos a posteriori, mas será que existem juízos sintéticos a priori? Isto é, juízos que ampliam nosso conhecimento mas que são independentes da verificação empírica? Kant acredita que sim. De fato, a pergunta que ele toma como a principal de sua empreitada na Crítica da Razão Pura é: “Como são possíveis os juízos sintéticos a priori?”. Não se engane. Kant acredita que existem sim juízos sintéticos a priori (na Física, na Matemática e na Geometria, ciências e áreas do saber de alto prestígio). O que ele quer saber também, no decorrer de sua investigação sobre a origem de tais juízos, é se a Metafísica também está de posse de juízos sintéticos a priori (o que a tornaria, de fato, uma ciência e uma tão prestigiosa quanto a Física). Lidaremos com essa questão logo logo. Não vou dar spoiler. Antes, precisamos esclarecer só mais algumas coisas.
2.2.3 Puro x Empírico
Essa distinção é um pouco traiçoeira. Principalmente porque há muita confusão entre a distinção a priori x a posteriori e a distinção puro x empírico. Afinal, existe a priori empírico? O que devemos saber, antes de mais nada, é que a distinção entre o puro e o empírico é uma distinção de ordem genética (não no sentido biológico do termo, mas em seu sentido originário: gênesis ou origem). Assim, enquanto o a priori e o a posteriori tem a ver com a (in)dependência do conhecimento em relação à experiência externa, a nossa distinção agora tem a ver com a sua origem. Afinal, de onde vem o nosso conhecimento de que todo solteiro é um não-casado? Aprendemos isso a partir da experiência. Outro exemplo, que Kant dá na introdução à CrP (Crítica da Razão Pura), é o de alguém que minou os alicerces de sua casa e poderia saber a priori que a sua casa ruiria. Esse conhecimento não é completamente a priori já que ele precisou primeiro saber pela experiência que os corpos são pesados e que sem um sustentáculo eles caem. Assim, puro é apenas o conhecimento a priori que não tem nenhuma origem na experiência. Kant deixa claro que ele estaria lidando apenas com conhecimento a priori e puro e que toda vez que utilizasse a priori ele estaria o utilizando também no sentido de puro. Para Kant, todo conhecimento tem início com a experiência, mas nem todo conhecimento é oriundo da experiência. O que isso quer dizer? Ficará mais claro mais para a frente.
2.2.4 Universal x Particular
Essa distinção é simples e falaremos delas apenas en passant (outra palavra chic, só para dizer “brevemente” ou “só de passagem”). Um juízo universal é simplesmente um juízo que é válido para tudo contido em um universo de discurso (um “universo de discurso” é um termo lógico usado para descrever o conjunto de coisas específicas às quais certas variáveis ~no caso, os juízos ~ se referem). O particular é só o que é valido para uma parte específica de um, e não para todo o, universo de discurso em questão. Por exemplo, eu posso dizer que o juízo “todo x é doce” é válido para o universo de discurso que inclui o conjunto de todas as cocadas. No caso de Kant, ele quer saber apenas o que é universal em relação a toda experiência humana possível, ou seja, tudo que é válido para o universo de discurso que inclui o conjunto de todas experiências humanas possíveis (o porquê disso saberemos daqui a pouco).
2.2.5 Transcendente x Transcendental
A próxima distinção é importantíssima. As palavras transcendente e transcendental raramente foram semanticamente distinguidas até antes de Kant. Não precisamos parar para analisar o significado que elas tiveram antes de Kant, bastar dizer que eram múltiplos. Para Kant, essa é uma distinção intimamente ligada a aspectos epistemológicos (ou seja, aspectos relacionados ao conhecimento e sua origem). O transcendente é tudo que ultrapassa ou vai além da nossa capacidade de conhecer, perceber ou sentir. Por exemplo, algumas pessoas acreditam que Deus é um ser parcial ou completamente transcendente. Isso porque elas acreditam que é impossível conhecer Deus em sua totalidade ou é possível conhecer apenas certos aspectos de Deus, tais aspectos que podem ser conhecidos são chamados de cognoscíveis (isto é, possíveis de serem conhecidos) e os aspectos incognoscíveis (agora, impossíveis de serem conhecidos) são os aspectos transcendentes. Já transcendental é tudo que diz respeito às próprias condições para a possibilidade do conhecimento de algo. No caso de Kant, todo conhecimento tem início com a experiência. Logo, transcendental é tudo que é necessário para a possibilidade da experiência. Lembra que no último post nós vimos que Hume havia dito que não conseguia achar as categorias de substância, necessidade, causalidade e ego na experiência e eu deixei a dica para o Kant que Hume talvez não tinha parado para pensar e procurar tais categorias nas próprias condições necessárias para a nossa experiência da realidade? Pois é, Kant sacou a dica. Agora já podemos compreender mais ou menos onde Kant queria chegar com o seu projeto. Ele queria investigar o que era necessário para a existência da nossa experiência. Preste atenção, ele não quer saber o que é necessário para todo tipo possível de experiência em geral. Ele delimita sua investigação apenas para o âmbito da experiência humana que, obviamente, é a única que podemos ter (né? Duhhhh). Mas o que ele quer dizer com esse “necessário”? Vejamos…
2.2.6 Necessário x Contingente
Kant utiliza e distingue entre vários tipos diferentes de necessidade: necessidade lógica, necessidade material, necessidade prática, necessidade estética, etc. Teremos tempo para ver cada um desses tipos de necessidades. O que nos importa no momento é um tipo muito específico de necessidade que eu chamarei de necessidade transcendental. Lembra da diferença entre transcendente e transcendental que vimos acima? Algo que é transcendentalmente necessário é algo que é necessário para a possibilidade da nossa experiência da realidade. Mas o que exatamente isso quer dizer? Partimos de um fato: temos experiência da realidade externa, ou seja¸ percebemos uma realidade externa. E o que torna isso possível? Bom, do ponto de vista fisiológico parece que precisamos ter sentidos né? Precisamos de órgãos sensoriais que captem os estímulos externos (cores, cheiros, sabores, toques, etc.) e nos permitam percebê-los. Mas pera aí, muitos animais também possuem órgãos sensoriais e possuem senciência (a capacidade de sentir estímulos externos), um gato consegue sentir o toque de sua mão o acariciando. Outros animais possuem sentidos bem diferentes dos nossos, como um morcego que consegue notar a presença de objetos ao seu redor através do mecanismo de ecolocalização (onde ele emite ondas de ultrassom que atingem objetos e são refletidas na forma de eco permitindo que ele navegue pelo ambiente ao seu redor). No entanto, Kant nota que a nossa experiência é bem diferente da dos outros animais e por um motivo bem peculiar: possuímos a faculdade de entendimento (mais sobre o termo faculdade e entendimento na próxima postagem) e você só precisa saber, por enquanto, que isso significa que conceituamos as coisas ao nosso redor ou, de forma bem simples, que damos nomes às coisas. O nosso entendimento é “essencialmente” discursivo (que é o mesmo que dizer que nosso conhecimento, pelo menos o tipo de conhecimento relevante para o projeto kantiano, é linguístico). E isso é um dos insights mais fodas de Kant e você descobrira o porquê no decorrer dessa série.
Eitcha, muita coisa né? Agora vamos recapitular o que aprendemos sobre as palavrinhas chaves de Kant. Vimos, de forma rápida, o que é um juízo (basicamente uma “frase” com sujeito e predicado). Vimos que um juízo analítico é um juízo onde o predicado já está contido no sujeito e que um juízo sintético é um juízo onde o predicado amplia ou nos dá mais informação sobre o sujeito. Vimos que um juízo a priori pode ser verificado (no sentido de sabermos se é verdadeiro ou falso) de forma independente da experiência e que um juízo a posteriori depende da experiência para ser verificado. Vimos ainda que um juízo a priori, além de ser independente da experiência para a sua verificação, pode ainda ou ter sua origem na experiência (como quando aprendemos pela experiência primeiro que objetos pesados caem) e ser chamados de empíricos ou ter sua origem no próprio sujeito completamente geneticamente separados da experiência e ser puros e que Kant está preocupado muito mais com juízos a priori puros (e que toda vez que falarmos de juízos a priori, caso não seja especificado, estaremos falando de juízos a priori puros). Aprendemos, além disso, que todo juízo analítico, para Kant, é sempre a priori e que não existem juízos analíticos a posteriori e que a maioria dos juízos sintéticos são a posteriori. Resta saber (e isso vai ser, de acordo com ele mesmo, o problema central de Kant) como são possíveis os juízos sintéticos a priori (puros, né) na Física Newtoniana, Matemática e Geometria e se existem também juízos sintéticos a priori na Metafísica.
Vimos a diferença entre transcendente e transcendental e como Kant está preocupado apenas com o último (com as condições necessárias para a possibilidade da experiência humana). Vimos também que a nossa experiência é bem diferente da dos outros animais. Nossa experiência possui um componente que compartilhamos com alguns animais: a sensibilidade. Mas também possui um componente que é único aos humanos: o entendimento. Veremos na próxima postagem que esses são os nomes de duas faculdades do conhecimento humano e veremos quais são suas características principais e de que forma contribuem para a formação do nosso conhecimento da realidade.
Para finalizar, é bom ter na cabeça o seguinte: a diferença entre o nosso conhecimento ter início com a experiência, ter sua origem na experiência e depender da experiência para a sua verificação. Para Kant, todo conhecimento tem início com a experiência mas nem todo conhecimento tem origem na experiência e nem todo conhecimento depende da experiência para a sua verificação. Na próxima postagem iremos entender o que são as faculdades do conhecimento humano e iremos analisar a contribuição da primeira (sensibilidade) para o nosso conhecimento.
Via, https://pragmatologia.com/2016/06/21/conhecendo-kant-part-ll-serie/