Nun plano neutral, ja que non son nin de dereitas nin de esquerdas, senon todo o contrario, plantexo o seguinte:
Ningunha pessoa pode chegar o mundo sen a garantía da súa educación, manutención e saúde.
Poidera ser que atopense solucións odiosas (moi mundo feliz) tras esta premisa ... mais as humanas e os humanos non podemos vir o mundo para seren buscadores de sobras nos refugallos dos outros.
Mais ainda, a automatización dos procesos farán desaparecer os postos de traballo tal e como os conhecemos, e non, non serán criados tantos empregos como os destruidos.
Pose ser que o tempo de falar de unha Renda Básica Universal (ou de subsistencia) para todas e cada unha das pessoas nacidas, de jeito que a alimentación, vivenda e saúde estén garantidas.
...
ainda que me temo que isto está para darlle algo mais que unhas voltas.
Saúde.
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Salve Freyman! Como vai?
O conceito da renda básica universal é muito interessante, e já foi proposta algumas vezes por aí, não é mesmo? No caso não universal, mas onde todos no país receberiam. O que vemos é que os únicos que propuseram tal método, já estavam em um nível econômico onde acharam que isso não era correto ou necessário.
Muitos dizem que a psicologia de achar que precisa trabalhar para ter as coisas é de certa forma um tanto religiosa, e muitas correntes não seguem nessa visão. Mas o trabalhar por dinheiro é apenas um fragmento de um sistema intrínseco ao homem. O de produzir algo a partir de suas mãos para sua própria vida. O trabalho natural, vamos dizer assim.
Mesmo em comunidades que não utilizam-se de dinheiro como base principal veremos gente que tem tudo planta tudo, é caprichosa, constrói, cuida e vive e veremos pessoas desleixadas, morando em barracos e sem força mental para plantar a própria comida. É muito estranho negar que existe gente disposta e gente indisposta, capaz e incapaz. O que penso é que acima de qualquer conceito de renda universal, precisamos mesmo é de uma educação brutal, intensa, pura, lá na raíz, no berço. Uma mudança sem precedentes na cultura social. Mas isso, claramente é impossível em escala planetária. Por isso a importância de cada país se cuidar e se melhorar sem expectativas mundiais.
Saúde @Thomashblum !!
Igual non expliquei ben, pero claro que o decir RBU pretendo seja artellada por cada elemento político (chamemos estado) artellando o reparto dos seus recursosen función do seu orzamento.
Coincido con vç nas diferencias nas pessoas e no seu carácter.... (De feito poider ser que a especie humana estivera se poidera representar como unha campá de Gaus onde un extremo marcara os mais osados e intrépidos, e a outra os menos fortes mentalmente) ... ainda así creo que un humano non pode (¿?) vir para ó mundo sin ter súas necesidades básicas cubertas.
Pode ser que no mundo 4.0 sexamos quenes (a humanidade) de darlle volta ás realidades de inxusta distribución grazas as mudanzas no mundo do traballo e a descentralización.
Necesito revolcarme na teoría e releer tamén eses posts que comenta para refacerme unha idea do sentemento das outras pessoas e tamén dos fundamentos teóricos tanto da RBU como de conceptos non tan apartados como as de Traballo Garantido (que pode ser que tenha mais sentido9.
A elo me poño, sen presa, mais sen pausa.
Apertas dende o outro lado do horizonte.
Naturalmente que é necesaria unha mudanza brutal na educación.