Sinopse: Light Yagami é um jovem estudante do ensino médio que leva uma viva sem muitos acontecimentos na cidade de Kanto, no Japão. No entanto, os seus dias de tédio prometem chegar ao fim com a descoberta de um estranho caderno chamado "Death Note", que é dotado de um poder sobrenatural bem peculiar: matar qualquer pessoa que tenha o seu nome escrito nele.
Baseado em uma série de mangá (que contém 12 volumes) escrita por Tsugumi Ohba e ilustrada por Takeshi Obata, o anime ganhou uma produção pela Madhouse e teve a direção de Tetsurō Araki. Composto por 37 episódios, o anime teve a sua exibição no Japão entre os anos de 2006 e 2007 pela Nippon Television. No Brasil, o anime estrou em 2009 pelo Animax (mais tarde, em 2014, pela PlayTV e posteriormente pela Netflix... quando o anime realmente se popularizou de maneira geral por aqui).
Um dos aspectos que mais chama a atenção em Death Note é como o um "simples" caderno consegue ser transformado em uma verdadeira arma de destruição (que aliás, é extremamente poderosa)... Em paralelo a isso, como o mesmo caderno serve como uma alternativa perfeita para exercer - através do seu dono - um senso se justiça que aparentemente parece estar certo.
A atitude do jovem Light é deveras convincente: dizimar todos os criminosos da cidade e com isso (algo que acontece quase sempre através de um ataque cardíaco), tornar o lugar o mais pacífico possível. Mas, até onde um adolescente pode ou não decidir quem deve morrer? Seria o senso de justiça dele apurado o suficiente para tomar tais decisões?
Nesse momento, entra o contraponto da história que é cai como uma luva para lutar contra esse senso de justiça desenfreado, um dos personagens mais importantes da história: o detetive L (famoso por conseguir decifrar casos muito complexos), que juntamente com o "deus da morte" Ryuk (personagem criador do caderno que o deixa cair na terra) protagonizam ótimos momentos e fazem o anime caminhar como se fosse uma gangorra de valores morais. Quem está certo e quem está errado nessa história?
O anime é cheio de valores éticos e morais que são explorados com uma certa intensidade de fazer inveja a qualquer filme em live-action (que em geral são sempre mais bem vistos do que as produções animadas).
Contando com uma leva de bons personagens (principalmente pelos embates psicológicos que são criados entre Light e o detetive L. que são, em sua maioria, sempre instigantes), a história consegue apontar vários direcionamentos que merecem a atenção do público, elevando o nível da história que ganha contornos cada vez mais dinâmicos à medida em que avança em seu desenvolvimento.
Além do clima mórbido que a história por si só oferece a quem decide assistir o anime, há suspense, mistério e várias pitadas de humor negro. Então, há um tipo diferente de tempero que tem um potencial para agradar todos os gostos .
No entanto, é preciso lembrar que "Death Note" não é um anime naturalmente "bonitinho" como muitos que existem por aí (principalmente considerando a sua conclusão), porque existe um elo muito forte entre as mensagens que são transmitidas pelas entrelinhas do roteiro inteligente dos episódios (mas é claro que é preciso prestar atenção aos detalhes para poder concluir que tudo não é apenas "mais um desenho").
Entre filmes em live-action, jogos eletrônicos (criados pela Konami para o Nintendo DS), light novels e um duodrama, "Death Note" conseguiu se tornar um anime com status de febre mundial (ainda que muitos não atribuam a ele esse "poder").
Eu assisti o primeiro episódio e gostei, é cheio de conflitos morais e éticos.
Sim, o anime é repleto desses conceitos.
Ah, vou aproveitar esse comentário para falar que recentemente li esse livro: https://steemit.com/review/@wiseagent/biblioteca-to-kill-a-mockingbird-or-o-sol-e-para-todos-1960, e o nível de conflitos morais e éticos é incrível! Vale uma conferida, @belzunces.
Já assisti esse anime inteiro, perde um pouco de qualidade na 2ª parte, mas continua sendo bom
Pois eh.
O que torna esta série realmente especial é provavelmente sua apresentação. Death Note tem uma das apresentações mais ridiculamente impressionantes de qualquer show lá fora. Depois que o raciocínio dedutivo se torna um plano, e o plano se torna uma ação, uma trilha sonora épica é acompanhada de grandiosas coreografias e gestos épicos que fazem algo tão simples quanto comer uma batata frita parecer épica. Além disso, à medida que a história entra na segunda fase, o anime torna-se menos sobre teorias complicadas e raciocínio infundado e mais sobre chute de porta e ação de flare de armas. Aqueles que se queixaram de que a segunda parte do mangá original era muito devagar, deveriam ter pouco a reclamar com a execução curta e direta do Madhouse Studios .
Belo post e Obrigado por contribuir para o Animeteca.
Obrigado.
Anime não é muito o meu forte, mas eu vou sempre colaborar com o projeto assim que possível. ;)
Ótimo! Gosto bastante de Death Note, apesar de fazer muitos anos que assisti. Acho que esse anime já se tornou um clássico e assim irá permanecer para sempre.
O anime ainda é relativamente novo para ter um status de "clássico" (pelo menos pelos "padrões" que definem isso)... Mas eu não tenho dúvidas de que muito em breve ele será.
Parabéns, seu post foi selecionado pelo projeto Brazilian Power, cuja meta é incentivar a criação de mais conteúdo de qualidade, conectando a comunidade brasileira e melhorando as recompensas no Steemit. Obrigado!
Obrigado, @brazilians!
Já tinha ouvido falar desse anime mas é a primeira vez que paro para ler do que se trata, achei realmente muito interessante, adoro produções com clima móbido e a parte das mensagens que o anime passa também me chamara atenção.
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É realmente um anime bem incomum quando comparado ao que existe aos montes por aí, @biogirl.